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Empréstimo rotativo do cartão bate recorde em 2022

Emprestimo rotativo do cartao bate recorde em 2022
Emprestimo rotativo do cartao bate recorde em 2022

Foi divulgado na ultima sexta-feira, 27, pelo Banco Central (BC), os dados referentes a modalidade de empréstimos rotativos no cartão de credito para pessoas físicas em 2022.

E de acordo com dados divulgados pelo BC, a modalidade de empréstimo bateu recordes em 2022.

E assim alcançou o maior seu maior patamar desde que o levantamento de dados dessa modalidade teve início, no ano de 2012.

Mas o que é o empréstimo de crédito rotativo?

Pois bem, o credito rotativo é um empréstimo realizado através do cartão de crédito que tem um histórico não atrasar o pagamento da fatura.

Em síntese, o crédito rotativo do cartão é uma espécie de empréstimo aos usuários que fazem o pagamento da fatura em dia, porém um valor menor do que o valor total.

Porém, o empréstimo deve ser menor que o valor da fatura.

Dessa forma, a diferença entre o valor total da fatura e o valor pago pelo cliente é transformada em um empréstimo.

Por isso, há o juros, que deve ser pago na fatura seguinte.

Portanto, é esse valor que fica em aberto, que é considerado nas estatísticas do Banco Central como essa linha de financiamento.

Linha de crédito mais cara

Dessa forma, de acordo com BC, nesse ano de 2022 essa linha de crédito disponibilizada pelas instituições financeiras através do cartão alcançou um total de R$ 341,7 bilhões.

Esse valor significa um valor médio de R$ 28,45 bilhões por mês.

Assim, essa modalidade de empréstimo acaba sendo a mais cara modalidade entre todas as oferecidas pelo mercado.

Portanto, o cidadão e a cidadã devem procurar ao máximo evitar fazer essa modalidade de empréstimo.

Para se ter uma ideia, a taxa média de juros do empréstimo rotativo foi de 409,3%, em dezembro de 2022, ou seja, a um mês atrás.

Sendo que somente no ano passado, o aumento foi de 61,9%

Renegociação

“Quando o cliente entra [no rotativo do cartão], em geral, ele já teve dificuldade de pagar toda sua fatura. Economicamente é como se estivesse inadimplente na partida, e por isso, as taxas de inadimplência são muito elevadas, na faixa de 40% e 44%”, explicou Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central ao g1.

De acordo com Rocha, a melhor forma do consumidor sair desse tipo de empréstimo é renegociá-los com a instituição financeira:

 “Para buscar modalidades com prazos maiores e taxas menores”, completou.

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