O empréstimo consignado aos auxílios do governo federal, começaram com o finado Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família no final de 2021, durante a pandemia da Covid-19.
Contudo, essa “inovação” do empréstimo consignado atrelado ao benefício, acabou sendo um tiro no pé dos beneficiários do finado que, em 2023, voltou a ser Bolsa Família novamente.
Neste sentido, durante o ano de 2022, logo após o Auxílio Emergencial se tornar o Auxílio Brasil, o então presidente, hoje inelegível e na porta da cadeia, Jair Bolsonaro (PL), autorizou a contratação dos empréstimos consignado do benefício.
Entretanto, por conta das regras absurdas que envolviam a transação e dos muitos indícios que uso político da medida, após vencer as eleições e assumir a presidência, o presidente Lula (PT) vetou o consignado.
Acontece que pouco tempo depois do veto, o presidente reestabeleceu o consignado com novas regras.
Dessa forma, diante de tantas idas e vindas, ainda é possível ou não contratar o empréstimo consignado do, agora, Bolsa Família?
É isso que saberemos a seguir.
Empréstimo consignado do Bolsa Família: ainda é possível contratar?
Como dissemos anteriormente, o empréstimo consignado do Auxílio Brasil pairava em torno de muitos problemas, entre eles, seu uso político para compra de votos.
Apesar do ex-presidente anunciar que faria esse empréstimo consignado do benefício há meses, ele realmente só deu início a sua promessa dias antes das votações para o primeiro turno das eleições presidenciais.
Com isso, uma parte significativa do valor mensal do benefício, ficava comprometida com a parcela do empréstimo.
E isso deixou várias pessoas fora do valor mínimo existencial atual para a sobrevivência, que é de R$ 600.
Atento a isso, o presidente Lula anunciou a suspensão empréstimo consignado do Bolsa Família, mas logo em seguida voltou atrás.
Contudo, a modalidade passou por uma reestruturação e agora conta com novas regras.
Essa novas regras, veremos elas a seguir.
Confira as novas regras e veja como contratar
Como vimos acima, as antigas regras do empréstimo colocavam em risco a renda básica dos beneficiários do Bolsa Família, que naquele momento era o Auxílio Brasil.
Para deixar a coisa mais clara, as regras contavam com as seguintes condições:
- Desconto de até 40% das parcelas mensais;
- Parcelamento em até 24 meses;
- Juros de 3,5% ao mês.
Em contrapartida, a proposta do presidente Lula de um novo formato, criou novas regras que garantem que os beneficiários tenham seu sustendo básico garantido.
Dessa forma, o valor máximo da contratação é de R$ 2.569, e as condições específicas são:
- Desconto máximo de 5% das parcelas mensais;
- Parcelamento em até 5 meses;
- Juros de 2,5% ao mês, independentemente do valor.
Os beneficiários do Bolsa Família que tiverem interesse na contratação devem dirigir-se até uma agência da Caixa Econômica Federal.
Para finalizar, mesmo sendo beneficiário do Bolsa Família, a Caixa Econômica faz uma análise de crédito antes de liberar ou não o empréstimo.
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