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Emitir Mais DINHEIRO É A Solução? Veja Como Fica A Inflação

excesso de dinheiro causa inflação?
excesso de dinheiro causa inflação?

Aparentemente fazer a impressão de mais cédulas de dinheiro pode parecer uma solução rápida quando os problemas econômicos acontecem em determinado país. Sobretudo, isso pode, na verdade, piorar a situação e fazer com que os preços subam ainda mais. De fato, a fabricação de novas notas pode contribuir e muito para o avanço da inflação. 

Tudo isso se deve a um fator fundamental: quanto mais dinheiro circula, mais os preços sobem, ou seja, mais a inflação cresce, uma vez que o valor em circulação é maior do que a oferta de produtos e serviços. É a da famosa lei da oferta e da procura. 

Venha conferir na matéria e entender melhor como esse aspecto comum funciona.

Inflação

Em resumo, a inflação nada mais é do que o aumento generalizado dos preços de produtos ou serviços. Sobretudo, apesar de requerer um controle, é um fator que faz parte do cenário econômico de qualquer lugar do mundo e não pode ser considerado um aspecto negativo.

Na realidade, o grande problema ocorre quando a taxa inflacionária cresce de forma expressiva, ou seja, quando há um descontrole. Logo, então está diretamente relacionado com a lei da oferta e da procura, como citado anteriormente. 

Dessa forma, quando as cédulas de dinheiro são impressas de forma irregular e em volume muito maior que o adequado, a inflação aumenta e o dinheiro passa a valer cada vez menos. 

Imprimir dinheiro sempre será um problema?

Nesse sentido é importante destacar, que a impressão de novas notas de dinheiro não sempre é um problema. Justamente o contrário, é uma atividade bastante comum, afinal, as instituições financeiras, assim como as pessoas, precisam de dinheiro físico para uma série de ações cotidianas. 

Porém, o grande problema é fazer isso excessivamente. Além do que, não significa que, toda vez que novas cédulas entram em circulação, a taxa inflacionária sobe.

Atualmente, hoje no Brasil, o Banco Central é a autoridade monetária responsável pelo controle da emissão de novas cédulas de acordo com as necessidades econômicas do país.

INFLAÇÃO em alta

Em entrevista, o presidente do BC afirmou que “a inflação estaria em 9%, e não em 5,8%, se não fosse essa redução de impostos”. Contudo, ele admitiu que a Selic está elevada. “Entendemos que nossa taxa de juros está alta”, disse. 

Mesmo assim, ele afirmou que não faria sentido baixar o juro no curto prazo.  “Mas não manejamos curva futura, só meta a Selic. Não ajudaria em nada cortar juro de curto prazo, porque os investimentos usam taxas de longo prazo”, disse Campos Neto.

Então o chefe do BC ainda defendeu os juros no país e reiterou que outros países também estão elevando as taxas de juros para segurar a inflação. 

Hoje, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), considerada inflação oficial do país, fechou 2022 com alta de 5,79%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa Selic está em 13,75% ao ano, conforme determinação do Copom (Comitê de Política Monetária).