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Desemprego Registra Menor Taxa Dos Últimos 7 Anos

Desemprego Registra Menor Taxa Dos Últimos 7 Anos
Desemprego Registra Menor Taxa Dos Últimos 7 Anos

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (19) apontou que a taxa de desemprego no trimestre encerrado em novembro de 2022 foi de 8,1%, o menor nível desde o ano de 2015.

Em comparação com os três meses anteriores, diminuiu 0,9 pontos percentuais. Assim, 8,7 milhões de brasileiros se encontram desempregados no período analisado. Além disso, a taxa de informalidade também caiu, de 39,7% para 38,9%.

O índice de população empregada atingiu um novo máximo, atingindo 99,7 milhões, um aumento de cerca de 608 mil em relação ao mês anterior. Esse foi o nível mais alto desde o início da pesquisa em 2012.

Taxa de desemprego reflete recuperação do mercado?

Segundo a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, o crescimento de emprego dos brasileiros se deve à recuperação do mercado a partir de 2021, que pela primeira vez passou a oferecer empregos informais, tornando-se vagas formais em uma grande diversidade de áreas e setores.

Beringuy também destacou que a queda do desemprego foi importante, embora em ritmo mais lento em relação aos meses anteriores. A taxa de desemprego cai há seis trimestres consecutivos, segundo o IBGE.

Outro índice que caiu foi o relativo às pessoas que desistiram de procurar trabalho, nomeadamente o desalentados. A pesquisa afirma que menos de 203 mil brasileiros estão nessa situação.

O rendimento médio de um brasileiro chegou a 2.787 reais, um aumento de mais de 7% em relação ao mesmo período de 2021 e de 3% em relação ao trimestre encerrado em agosto. Vale a pena mencionar que os ganhos médios representam a média que os trabalhadores ganham em todos os empregos. O índice vem crescendo desde o ano passado.

Subutilizados x desempregados

São considerados subutilizados aqueles que estão desempregados, que trabalham menos horas do que podem ou que não procuram trabalho, mesmo que pudessem. A taxa de subutilização, que não deve acabar confundida com a de desemprego, caiu para 18,9% no trimestre encerrado em novembro. Desse modo, representa o nível mais baixo desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, quando foi de 18,6%.

Em comparação com o trimestre de junho a agosto de 2022, caiu 1,6 pontos percentuais e caiu 6,1 pontos percentuais em um ano. O número de subutilizados caiu para 21,9 milhões no último resultado.

Na comparação com o trimestre anterior (junho a agosto), houve queda de 8,4%. Também caiu (-24,6%) em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2021.

Entre os grupos subutilizados estão os desanimados que não procuram trabalho porque não acreditam que serão bem-sucedidos. Essa população caiu 4,8% em relação ao trimestre anterior, ou 203 mil pessoas. Eram 4,2 milhões de brasileiros nesse período. Isso representa uma queda de 16,7% em relação ao período de comparação anual, o que significa uma redução de 817 mil pessoas nesse grupo.