As joias sempre foram símbolos de poder e riqueza. No entanto, nos últimos quatro anos no Brasil, elas ganharam um novo significado e relevância, envolvidas em vários escândalos de corrupção ligados ao alto escalão político do país.
Para contextualizar, podemos lembrar do famigerado caso de corrupção que envolveu o político Mauro Cid. Segundo relatos, Cid teria tentado vender um Rolex, recebido pelo presidente Bolsonaro, por US$ 60 mil – uma revelação que adicionou um toque de “gourmetização” ao cenário já desafiador da política brasileira.
Por que pedras preciosas e joias se tornaram símbolos de corrupção no Brasil?
Além do caso do Rolex, outros envolvimentos de políticos com joias e pedras preciosas somaram-se ao quadro. O governo Bolsonaro foi apontado em inúmeros relatos e evidências como sendo aparelhado por militares e envolvido em práticas questionáveis, sendo alguns deles acusados de participação em esquemas de compra e venda desses bens de alto valor.
Combate ao assédio: uma mudança de atitude necessária?
Outro tópico relevante na sociedade brasileira atual é a crescente necessidade de combate ao assédio. Um caso emblemático foi o de uma jovem de 16 anos que reagiu de forma corajosa a uma situação de assédio dentro de um ônibus rodoviário, conseguindo imobilizar o suspeito. Apesar da polêmica gerada sobre a reação da menina, o fato é que cada vez mais a população demonstra intolerância a essas práticas, exigindo mudanças de comportamento e mais segurança para todos.
O papel do “Big Tech” na política
Há também, no país, um crescente debate sobre o papel das grandes tecnológicas – as chamadas “Big Tech” – na política e na funcionalidade das leis brasileiras. O ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, tem se destacado por impulsionar discussões sobre a necessidade de incluir em nosso Código Eleitoral regras específicas para regular o comportamento e as responsabilidades dessas empresas.