O Coronel que xingou o Exército é exonerado, entretanto culpa a emoção que supostamente foi treinado a superar. Adriano Camargo Testoni participou do ato terrorista no Distrito Federal.
Oficial xingou o exército em meio aos vândalos que depredaram o Distrito Federal, ao passo que o Diário Oficial deu a resposta final.
Na terça-feira dia 10 de janeiro foi publicada uma portaria que exonera o coronel Adriano Camargo Testoni, ele prestava serviço no Hospital das Forças Armadas em Brasília. O motivo foi um vídeo em que ele degrada o exército brasileiro enquanto manifestava junto aos vândalos no Distrito Federal.
Ele estava acompanhado de uma mulher no vídeo em que denigre o exército:
“Forças Armadas filhas da puta. Bando de generais filhos da puta. Vão tudo tomar no cu, vanguardeiros de merda, covardes. Olha aqui o que está acontecendo com a gente. (…) Exército é o caralho. Esse nosso Exército é um merda. (…) Que vergonha de vocês militares. Vão tudo tomar no cu. (…) O povo se fodendo aqui, caralho. Bando de filhos da puta. Vanguardeiros é o caralho, vanguardeiros do cu”
Após o general Francisco Humberto Montenegro Junior exonerar o coronel ele se arrependeu:
“Depois da merda que eu fiz ontem, eu gostaria de, humildemente, me desculpar com os companheiros vanguardeiros”
Coronel Adriano Camargo
Adriano Camargo, um coronel de 56 anos culpou a emoção, todavia um militar oficial tem ótimo treinamento para não ser surpreendido pelas emoções. Seja como for no momento, apesar de toda a violência, não era uma guerra.
Assim também afirmou em sua conta no Twitter:
“No afã da emoção, vendo a minha esposa ferida, sem conseguir respirar, e gente ali jogada naquela confusão, e longe do Congresso… a gente não invadiu nada, somos contra a violência, fomos de forma pacífica e fomos atacados. Estávamos errados, mas ver uma pessoa que você ama ferida, a emoção tomou conta.”
Algumas constatações sobre Testoni:
Creditaram a demissão no cargo que ele ocupava, “prestador de tarefa por tempo certo” e não o xingamento do domingo.
Ele gravou vários vídeos nas redes sociais defendendo a prisão de Lula (PT), em seguida de Alexandre de Moraes ministro do STF;
Então Adriano Camargo Testoni fez vários pedidos por intervenção militar, ato inconstitucional.