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Conheça Sonia Guajajara, primeira ministra do primeiro Ministério dos Povos Originários

Sonia Guajajara, ministra do Povos Originarios
Sonia Guajajara, ministra do Povos Originarios

A indigenista Sonia Guajajara, que foi eleita deputada federal pelo estado de São Paulo no último pleito eleitoral, de novembro de 2022, com 156 mil votos é a primeirA chefe do primeiro ministério dedica exclusivamente ao cuido dos povos indígenas.

Infelizmente, ainda hoje, é muito grande o preconceito, desinformação e estigma que existem a cerca de tudo que envolve a cultura e a história dos povos indígenas.  

Tanto que, aos ouvidos dos mais desinformados, quando escutam que uma índia foi escolhida para ser ministra, a primeira impressão que têm, é de que uma pessoa que vive no meio do mato, sem conexão com o mundo moderno, vai assumir um ministério da república.

Pois bem cara pálida, se você se encontra entre essas pessoas, saibas que está extremamente equivocado(a).

Quer saber quem é Sónia Guajajara enquanto ativista da causa indígena e sobre sua formação acadêmica e profissional? É só seguir a diante…

Mas quem é Sónia Guajajara?

Guajajara nasceu em 1974, nas terras indígenas de Araribóia, no Maranhão. Sonia é oriunda do povo Guajajara/Tenetehara

A sabr, a formou-se em enfermagem e letras pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e fez pós-graduação em educação especial.

Aliás, Guajajara foi candidata a vice-presidente de Guilherme Boulos (PSOL), nas eleições de 2018.

Boulos é uma das principais lideranças da esquerda hoje no brasil, sendo eleito deputado federal em 2022. Além de ser líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).

Nas eleições de 2022, Gaujajara foi eleita deputada federal por São Paulo com 156 mil votos.

Se tornou a primeira indígena eleita pelo estado para a Câmara dos Deputados.

A liderança indígena de Guajajara

Sonia saiu de casa muito cedo, filha de país analfabetos, foi morar estado de Minas Gerais aos 15 anos.

No ano de 2013, Sonia assumiu a frente de uma das maiores e mais importantes instituições indígenas do Brasil, a Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira.

A saber, pelo seu trabalho a frente da Coiab, foi eleita uma das pessoas mais influentes do mundo pela renomada revista norte-americana Time, em 2022.

De ante da premiação, Guajajara se manifestou em suas redes sociais.

@GuajajaraSonia

Sinto muito honrada e feliz com a nomeação de Ministra. Mais do que uma conquista pessoal, esta é uma conquista coletiva dos povos indígenas, um momento histórico de princípio de reparação no Brasil. A criação do Ministério é a confirmação do compromisso que Lula assume com nós –

A escolha de  Sonia Guajajara

Entretanto, escolha de Guajajara não foi uma escolha autocrática, mas sim decidida a partir de uma lista de três nomes sugeridos ao presidente Lula por lideranças dos povos indígenas.

Portanto, o presidente eleito Lula teve que escolher uma entre esses três nomes, a saber:

– Sonia Guajajara (deputada federal eleita por São Paulo)

– Joênia Wapichana (deputada federal por Roraima)

– Weibe Tapeba (vereador em Caucaia, Ceará)

A escolha de Guajajara não foi nenhuma surpresa, visto que ele já se apresentava como favorita nos bastidores.

Justamente pelo seu trabalho a frente a Coaib e o seu reconhecimento e experiencia internacional, já que também participou da COP, conferência climática promovida pela ONU.

Qual a importância do Ministério dos Povos Indígenas?

O novo Ministério dos Povos Originários, deve absorver a Funai, que passara a trabalhar em parceria com a pasta.

A Finais  ou Fundação Nacional do Índio, é uma instituição do estado criada em 1967 para dar auxílio médico, proteção, fiscalização e estudo de uma das maiores populações indígenas do planeta.

E o que os povos indígenas têm a ver com o futuro do planeta?

As Terras Indígenas (TIs) foram um cinturão contra o desmatamento em todo o país, e em especial na Amazônia.

Ou seja, índio na mata é sinônimo de floresta preservada.

De acordo com estudos realizados no Brasil e nos Estados Unidos, ouve uma redução de 75% do desmatamento entre 1980 e 2010 em terras reconhecidas como território indígena.

Sem contar com a preservação dos leitos dos rios.

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