Após um levantamento feito recentemente, revela que 467 políticos eleitos no plenário do ano passado devem cerca de R$ 2 bilhões à União. De acordo com a apuração do Poder360, os débitos estão relacionados a empresas ligadas aos escolhidos e dívidas do Imposto de Renda.
Essa lista é extensa, nela inclui deputados federais, estaduais e distritais, além de senadores, governadores e vice-governadores. Totalizando a dívida , R$ 1,1 bilhão é classificado como irregular e está em processo de cobrança. O restante está sendo regularizado, ou seja, parcelado com benefícios fiscais, tem garantia do devedor ou foi suspenso.
10 políticos mais devedores
Esses dados foram disponibilizados ao portal pela PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional). O ranking segue por ordem dos mais endividados. Veja os 10 maiores devedores:
- Antônio P. Filho (PSB-MA) – R$ 392 milhões
- Newton C. Júnior (MDB-MG) – 191 milhões
- Helder Barbalho (MDB-PA) – 170 milhões
- Jader Barbalho (MDB-PA) – 165 milhões
- Fernanda Pessoa (União-CE) – 150 milhões
- Elcione Barbalho (MDB-PA) – R$ 147 milhões
- Júlio Lopes (PP-RJ)- R$ 95 milhões
- Luth Rebelo (PP-PA)- R$ 57 milhões
- Wilson Santiago (Rep.-PB) – R$ 48 milhões
- Professor Alcides (PL-GO) – R$ 44 milhões
Saiba um pouco sobre os políticos mais endividados
Antônio Pereira Filho
Em primeiro lugar no ranking tem o débito classificado como dívida irregular e a maior parte dele foi feito em nome da instituição “Bem Viver – Associação Tocantina para o Desenvolvimento”.
Newton Cardoso Jr. (MDB-MG)
Em segundo lugar da lista, Newton Cardoso Jr. aparece 116,5 milhões em dívidas irregulares e R$ 74 milhões regularizados. O maior montante está ligado às empresas “Rio Rancho Agropecuária” e “Companha Siderúrgica Pitangui”.
Helder Barbalho (MDB-PA)
E finalizando o trio dos mais endividados, o governador do Pará tem R$ 32,8 milhões em débitos irregulares e R$ 137,3 milhões regularizados. Mais de um terço dos valores estão relacionados às empresas “Carajás FM” e “Diário do Pará”.
Expectativas para 2023
As projeções do atual governo, até o final de 2023, é que as contas públicas apresentem saldo negativo de R$ 90 bilhões e R$ 100 bilhões, cerca de metade do valor calculado por Paulo Guedes no governo anterior, que apontava R$ 230 milhões.
Portanto, durante a divulgação do planejamento que aconteceu no Ministério da Fazenda, Fernando Haddad afirmou que “essas medidas, aprovadas pelo Congresso, se tiverem uma resposta que nós consideramos possível da autoridade monetária, acho que podemos pensar em fechar 2023 com um déficit inferior a 1%. Estamos fixando uma meta para fechar entre 0,5% e 1% o déficit primário em 2023”.