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Conheça o Caso da JOVEM Que Recebeu R$12mil Após Concurso Por Cota

jovem branca ganha concurso usando cotas
jovem branca ganha concurso usando cotas

A brasileira Noemi da Silva Araújo, de 29 anos, está sendo acusada de fraudar cotas raciais para ser aprovada em concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Hoje, a mulher ganha R$ 12 mil como Analista Judiciário. Assim, a acusação foi realizada pelo influencer digital e ativista racial Adalberto Neto.

Em resumo, o ativista expôs o caso em um vídeo divulgado em suas redes sociais, onde Neto diz que Noemi é branca e se autodeclarou como negra. Em um dos trechos do conteúdo compartilhado por várias pessoas, o influenciador fala sobre o fato de uma pessoa negra ter pedido a vaga no concurso público pela fraude da mulher. 

Aprovada por cota racial

Segundo o que conta o ativista no vídeo, Noemi, no resultado preliminar do concurso, teve a autodeclaração negada pela banca. Entretanto a mulher, em recurso, obteve a liberação. Segundo a servidora, ela se vê como uma mulher parda e se declara como tal muito antes da Lei de Cotas ser criada em 2014.

Então, ainda de acordo com a Noemi, a autodeclaração firmou-se nas suas origens de ancestralidade e de características físicas. Além disso, a servidora afirma que o que foi informado pode ser confirmado por registros do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Distrito Federal. A mulher foi nomeada para o cargo atual em novembro de 2022. Confira o vídeo do ativista clicando aqui.

Qual o posicionamento do tribunal e a responsável pelo concurso?

De fato, a responsável pelo concurso público foi a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ao ser questionada pelo caso, a instituição solicitou que o G1 procurasse o tribunal, que foi quem contratou a banca. No entanto, de acordo com o TJDFT, a FGV é a responsável pela autodeclaração e heteroidentificação.

Ainda assim, o TJDFT aponta que recebe a listagem com a classificação obtida por cada candidato do concurso, sendo o responsável por promover a nomeação, considerando todas as regras de classificação. Segundo o tribunal, não cabe a ele discordar dos critérios da fundação para eliminar uma pessoa.