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Comprar na Americanas é seguro após rombo de R$ 20 bilhões?

Lojas Americanas teve um romBo de R$ 20 BI
Comprar na Americanas é seguro, após o rombo?

A recente informação de que uma das mais tradicionais redes de lojas varejista do Brasil quebrou, e a maior dúvida do consumidor é se comprar no site da Americanas é seguro após rombo bilionário.

Foi um grande choque saber que Americanas sofreu um rombo de R$ 20 bilhões e para piorar, as ações na bolsa despencaram 77%.

O caso é tão sério, que está deixando os clientes preocupados, especialmente quem fez alguma compra no site, antes de saber que o Grupo Americanas está com prejuízo de bilhões.

O Procon de São Paulo acionou a empresa Americanas para saber o que a varejista fará em relação ao consumidor que fez compras no site.

Muitas pessoas compraram produtos no site e aguardam a entrega, de modo que atenda as pessoas, no caso, o consumidor.

Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) o Grupo Americanas, etrá de seguir providenciando a entrega das mercadorias vendidas ao consumidor.

Consumidor pode continuar comprando na Americanas com segurança?

Embora o anúncio de que a empresa esteja enfrentando problemas financeiros e não se sabe se terá fôlego para reverter esse rombo de R$ 20 bilhões, o ex-presidente do grupo disse que sim.

Nas palavras dele, Sérgio Rial, a varejista ficará assim: “segue vendendo e é absolutamente viável, mas vai precisar receber um aporte de recursos”.

O IDEC fez um alerta a Americanas:

“todos os compromissos assumidos com a venda de produtos (como entrega, qualidade, integridade e pagamento) devem ser respeitados.

Assim como todos os direitos que os consumidores possuem no pós-venda, como direito de arrependimento em casos de compra a distância, devolução de produtos com defeito, trocas e garantias assumidas”.

Mesmo sem nenhuma informação alarmante, de que o consumidor poderá ter prejuízo, na opinião de especialistas, quem já comprou deverá receber.

A crise que a empresa está mergulhada, ainda não chegou ao ponto de deixar de entregar o que já foi comprado.

Na opinião do professor de direito do consumidor na faculdade Estácio, Gleibe Pretti, o fato da empresa continuar com o site no ar fazendo vendas.

Não significa garantia de que em algum momento não possa seguir os caminhos que outras grandes lojas varejistas seguiram tendo problemas.

Por isso ele explicou:“É uma situação delicada, mas não inédita. Um tempo atrás, aconteceu algo parecido com a Mesbla e, depois, com a Ricardo Eletro. Essas empresas não pagaram fornecedores, e os clientes acabaram não recebendo os produtos que compraram”.