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Comandante do exército lamenta vitória de Lula

Comandante exercito do lamenta vitoria de Lula
Comandante exercito do lamenta vitoria de Lula

O novo comandante do exército nomeado pelo presidente Lula (PT), o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, de acordo com pessoas próximas ao Bolsonaro, é um dos militares que fazem parte do ciclo do ex presidente.

A saber, a questão sobre a lealdade de militares a Bolsonaro é inegavelmente um fato que incomodada, e muito, o presidente Lula.

Semana passada, um áudio no qual Paiva “lamenta” a vitória de Lula, saiu no podcast Roteirices.

É importante lembrar que Paiva foi anunciado por Lula como novo comandante do exército dois dias após um vídeo do general ser divulgado no qual Paiva, defende o respeito a decisão das urnas e a alternância de poder.

Em uma crítica direta ao comportamento do ex presidente fujão.

Entretanto, pessoas próximas ao ex presidente ficaram surpresas com a aproximação entre Paiva e o novo governo após os atos do 8 de janeiro.

Isso porque, segundo esse entorno do ex presidente Bolsonaro, Paiva sempre se reunia com Bolsonaro quando este estava de passagem por São Paulo.

Novo comandante do exército diz que vitória de Lula foi indesejável

O áudio divulgado pelo podcast Roteiricis, foi gravado escondido, ou seja, Paiva não sabia que esta sendo gravado.

De acordo com Paiva:

“A gente (Forças Armadas) participou da comissão de fiscalização (das eleições). Não aconteceu nada, não teve nada. Tanto que teve um relatório do Ministério da Defesa que fala que não encontraram nada naquilo que foi visto. Agora, o processo possivelmente pode ter falhas suscetíveis a analise, falhas graves, mas não dá para falar com certeza que houve irregularidades. Infelizmente foi o resultado que a maioria de nós, para a maioria de nós foi indesejado, mas aconteceu.”

Ainda durante o discurso, Paiva crítica Bolsonaro e acusa o ex-presidente de tentar instrumentalizar as Forças Armadas em benefício próprio.

Por fim, as declarações do novo comandante do exército foram durante cerimônia em homenagem aos militares mortos no terremoto de 2010 no Haiti.

Todavia, Paiva ainda pediu que seu discurso não fosse gravado, mas como percebemos, os militares quando querem sabem ser insubordinados.

Ademais, Paiva falou em tom institucional e obviamente, sempre defendendo as Forças Armadas, assim como seu papel institucional, com um braço do Estado e não de um governo.

Por fim, o general criticou a politização dos quartéis e episódios ocorridos durante o governo Bolsonaro, como quando o ex-presidente quis organizar uma motociata partindo de um quartel.

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