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CNDH exige urgência na investigação de ameaças de morte ao ouvidor da polícia de SP

Conselho de Direitos Humanos exige ação sobre ameaças
Conselho de Direitos Humanos exige ação sobre ameaças

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) recentemente solicitou ao governo de São Paulo que agilize as investigações sobre ameaças de morte direcionadas a Cláudio Silva, o atual ouvidor da polícia do estado. As ameaças, segundo relatórios, aumentaram consideravelmente após o ouvidor colocar os holofotes sobre as mortes acontecidas em Guarujá, ligadas à Operação Escudo, realizada pela Polícia Militar.

De acordo com a recomendação emitida pelo CNDH, o governo paulista tem o dever de “investigar, em regime de urgência, os crimes de ameaça praticados contra o Ouvidor da Polícia do estado de São Paulo, fornecendo, no prazo de 15 dias, informações sobre o resultado desses inquéritos”. Esse apelo público sublinha a gravidade da situação, trazendo à tona a necessidade de proteger os servidores públicos no exercício de suas funções.

O governo deve incrementar a segurança do ouvidor da polícia?

Na mesma nota, o CNDH também solicitou que o governo de São Paulo reforce a segurança de Silva e garanta sua capacidade de obter as informações necessárias para suas investigações. Especificamente, eles mencionaram o acesso às imagens das câmeras corporais usadas pelos policiais envolvidos nas ações que resultaram em mortes. Até agora, os pedidos do ouvidor para acesso às imagens não foram atendidos.

Qual a posição do Ministério Público do estado de São Paulo sobre o caso?

A recomendação do CNDH estende-se ao Ministério Público do estado de São Paulo (MP-SP). O Conselho insta este órgão a realizar um inquérito paralelo e independente, através do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp). O objetivo é investigar as ameaças de morte recebidas pelo ouvidor, contribuindo para a identificação e responsabilização dos autores, garantindo a integridade física e a vida de Cláudio Silva.