Parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) costuraram um acordo e instauraram uma CPI, nesta quarta-feira, 18, a fim de apurar os ataques aos prédios dos três poderes, no domingo (8), e à sede da Polícia Federal, em 12 de dezembro, por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Dessa forma, a CPI investigará os atos golpistas que destruíram as sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, a invasão da sede da PF, além de parlamentares envolvidos de alguma forma nos atos.
CPI recebeu 23 assinaturas de deputados
Eram necessárias 08 assinaturas para a abertura da CPI, os deputados conseguiram 23, ou seja, 15 assinaturas a mais do que o necessário.
A Comissão Parlamentar de Inquérito tem um prazo de 180 dias para realizar suas apurações, mas existe a possibilidade de uma extensão de 90 dias.
Assim sendo, a CPI será composta, de maneira proporcional, por sete membros de partidos da Câmara Legislativa.
leitura do requerimento para a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi lida pelo presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB),
Luiz, convocou a sessão extraordinária para leitura do documento na terça-feira, 17.
Entre os parlamentares que tinham direito a voto, o único que não votou foi o deputado Daniel Donizet (PL), que estava ausente.
Ataques golpistas destruíram sedes de instituições e prédio da PF
No ataque de fanáticos bolsonarista no dia 12 de janeiro ao prédio da PF, 8 carros foram destruídos.
Assim como durante a destruíram as sedes dos Três Poderes, os bolsonaristas destruíram vidraças, móveis e eletrônicos, além de danificarem obras de arte, gabinetes e documentos oficiais.
Assim, a CPI busca identificar as pessoas por trás dos atos antidemocráticos.
Ou seja, desde financiadores, organizadores e executores, todas são responsáveis e envolvidos estarão na mira da CPI.
Lula passou o rodo na PF e na PRF
No embalo dos atos golpistas do dia 08 de janeiro, o presidente Lula (PT) aproveitou para passar o rodo e fazer uma limpa na Polícia Rodoviária Federal (PRF) e na Polícia Federal (PF).
Desse modo, Flavio Dino, ministro da justiça exonerou 26 dos 27 chefes regionais da PRF, além de trocar o comando da PF em 18 estados.
Para se ter uma ideia da limpa feita por Lula, na PRF apenas o superintendente interino da corporação no Piauí, Jairo Lima, não foi dispensado.
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