No dia 6 de março, o Banco Central (BC) do Brasil anunciou um projeto piloto para criar uma nova moeda no país – o real digital. É importante ressaltar que o objetivo não é substituir o dinheiro físico, mas sim ser uma extensão do modelo tradicional.
A proposta do BC é que o real digital seja utilizado em transações financeiras, reduzindo custos e agilizando o processo. Além disso, haverá a possibilidade de conversão e saque em notas físicas.
A previsão é que a nova moeda esteja disponível ao público até o final de 2024, e neste ano de 2023, o Banco Central irá realizar simulações do uso do real digital, sem envolver transações reais ou valores monetários.
Moeda DIGITAL
Os testes do real digital continuarão até fevereiro de 2024, quando começará a avaliação dos resultados obtidos. Durante essa fase, serão realizadas simulações de compra e venda de títulos do governo com a participação do Tesouro Nacional.
O Banco Central escolheu a plataforma Hyperledger Besu para conduzir os experimentos e selecionará algumas instituições financeiras para fazer parte do processo e ter acesso ao sistema do projeto piloto.
Embora ainda esteja em fase de teste, o Banco Central emitirá a nova moeda digital do Brasil, enquanto os bancos e instituições financeiras serão responsáveis por intermediar as transações com o público em geral.
Vale ressaltar que a cotação do real digital será equivalente à moeda tradicional, porém, os bancos não poderão fazer empréstimos utilizando essa nova moeda digital.
O real digital será uma criptomoeda?
Embora seja uma moeda virtual, o real digital anunciado pelo Banco Central não pode ser classificado como uma criptomoeda.
A principal diferença entre os dois modelos é que o real digital terá lastro e será vinculado a uma instituição pública, enquanto as criptomoedas não possuem um lastro físico e não são regulamentadas por nenhuma autoridade pública.
Curiosidade: Nota rara e valiosa
Em resumo, nas décadas de 90, notas com falhas eram retiradas de circulação pela Casa da Moeda do Brasil. No entanto, as notas que eram impressas para substituí-las, tinham um asterisco na frente do número de série, o que as tornava distintas. Assim, este sinal se tornou um critério de busca para numismatas.
Em 1994, cerca de 400 mil notas de R$ 5,00 e R$ 10,00 foram impressas com o símbolo de asterisco. Por isso, essas notas com asterisco se tornaram valiosas para colecionadores.
Hoje, muitos colecionadores estão dispostos a pagar até R$ 2 mil por essas notas “defeituosas”. Contudo, é importante mencionar que na área de coleção de moedas também existem vários exemplares de interesse para colecionadores.
Então, é possível identificar se você possui alguma nota ou moeda valiosa através de blogs de colecionadores na internet.