Há algum tempo, desde os governos dos golpistas Michel Temer e Bolsonaro, o Brasil pleiteia a sua entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE).
E essa reivindicação do Brasil ficou mais próxima de se concretizar essa semana, após a reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e Mathias Cormann, secretário-geral da OCDE.
E diferente dos dois governos anteriores, que fracassaram no avanço da pauta, agora a entrada do Brasil na OCDE, aparentemente já está sendo melhor articulada.
Logo após a reunião com Cormann, Haddad se mostrou confiante, além de já estar de posse dos termos da OCDE para uma possível entrada do Brasil no bloco.
Entretanto, os termos ainda passarão por análise do presidente Lula, assim comi de toda a sua equipe de governo.
Acordos internacionais facilitarão acesso à OCDE
Após o isolamento geopolítico no qual o Brasil foi se infiou nos últimos 4 anos, Lula tem se dedicado a reconstrução das alianças internacionais e da reconstrução de blocos econômicos, como o BRICS, por exemplo.
A saber, um dos próximos passo nessa direção é uma reunião com chefes de Estado da América Latina.
Essa reunião faz parte do encontro da Celac – bloco do qual Jair Bolsonaro decidiu sair por não ter bons olhos em relação à Cuba e à Venezuela.
De acordo com Haddad, o Brasil precisa retomar o seu papel de protagonista também, na América Latina.
Haddad sabe que a integração entre países da América Latina é essencial para o desenvolvimento de todos os países da região, não somente o Brasil.
Dessa forma, a partir dessa união, será possível explorar o gigantesco potencial do território latino americano na produção de energia limpa e na competitividade comercial.
Contudo, Haddad afirmou que a entrada do Brasil no bloco depende dos benefícios que a oferecidos ao Brasil para sua entrada na OCDE.
“Não existe nenhum impedimento que o Brasil pleiteie uma adesão em conformidade com seus interesses, não há uma rigidez que é tudo ou nada. Há espaço para discussão”, afirma Haddad.
Brasil presidirá G20 e Brics
Ademais, articulações feitas para a entrada do Brasil na OCDE, em 2024 o Brasil assumira a presidência do G20, dessa forma consolidando sua geopolítica de protagonismo mundial.
Aliás, em 2025 o Brasil teria outra grande oportunidade de se consolidar como uma grande liderança mundial.
Visto que o país iria assumir a presidência do BRICS em 2025, bloco atualmente formado por Rússia, China, Índia, África do Sul e Brasil.
Contudo, o governo solicitou adiamento do cargo para poder desenvolver o projeto de adesão à OCDE.
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