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Bolsonaro sobre joias: “não vi, não pedi, mas recebi”

Bolsonaro sobre joias: nao vi, nao pedi, mas recebi
Bolsonaro sobre joias: nao vi, nao pedi, mas recebi

O caso das Joias das Arábias, joias milionárias a avaliadas em 3,5 milhões de euros R$ (16,5 milhões), dadas de “presente” a casal Michelle e Jair Bolsonaro caiu como uma verdadeira bomba, atômica.

Bolsonaro passou dois dias em Washigton, onde participou ao lado do seu ídolo, o fundamentalista e líder da extrema direita estadunidense Donald Trump, de um evento para extremistas conservadores.

Agora, após retornar para cidade de Orlando onde ficou por quase dois meses, o ex presidente parece que está começando a ficar preocupado com a sua situação no Brasil.

De acordo com pessoas próximo a Bolsonaro, ele está “assustado com a repercussão”. Ora,

E tem mesmo que estar, porque é tudo muito escandaloso.

O caso das Joias das arábias é tão grave, que nem mesmo o PL está se manifestando publicamente em defesa de Bolsonaro ou mesmo de Michelle, que acabou de ser nomeada presidenta do PL Mulher.

Assim, tanto o partido, quanto aliados reconhecem o estrago gigantesco na imagem do casal Bolsonaro, Miseik e o “Mítico Imbrochável”.

Contudo, Bolsonaro insistia em não se manifestar sobre o assunto, apesar de toda a pressão para que ele se manifestasse publicamente.

Até que no sábado, o Imbrochável decidiu se declarar e para não perder o costume, largou mais uma pérola que piorou ainda mais situação.

É um gênio.

“As joias iriam para o acervo e seriam entregues à primeira-dama. E o que diz a legislação? Ela poderia usar, não poderia desfazer-se daquilo. Só isso, mais nada. Agora estou sendo crucificado no Brasil por um presente que não recebi.

Bolsonaro diz que não viu joias para Michelle, mas tentou resgatá-las 8 vezes

Ora, não viu e não pediu, mas recebeu!

Isso porque, as joias para Michelle foram pegas na alfandega, contudo nessa mesma viagem um outro estojo contendo mais joias acabou entrando sem ser declarada.

Ou seja, entrou no país de forma ilegal trazido por outro militar, auxiliar de então ministro de Minas e Energias de Bolsonaro, o sargento Bento Albuquerque.

O caso das Joias das Arábias para Michelle e Jair Bolsonaro

Acontece que todos os cidadãos e cidadãs que vem do exterior, precisam declarar qualquer bem estejam trazendo que custem acima de U$ 1 mil (mil dólares).

O que aconteceu foi que para entrar no país sem declarar as joias, avaliadas em R$ 16,5 milhões, Bento Albuquerque, então ministro que trazia as Joias para o casal Bolsonaro, separou os 2 estojos de joias e deu um para cada “mula” trazerem escondidos em suas bagagens.

Contudo, o estojo de vinha com o assistente Marcos André Soeiro, que continham as joias para Michelle, caíram na alfandega.

No relatório de declaração de bens, obrigatório para entrar no país, Soeiro assinou em “nada consta a declarar”. Ou seja, afirmou que não trazia nada que custasse mais de mil dólares.

Sendo que a casa de Soeiro, caiu, porque ele acabou indo para a inspeção de malas e no raio-x os fiscais identificaram o estojo com a joias.

Pois bem, aí só existem dois caminhos possíveis.

Os caminhos possíveis

Ou as joias deveriam ser declaradas como patrimônio da União, como deveria ser, visto que foram dados durante uma viagem oficial do governo brasileiro.

Isso isentaria a Fisco de cobrar os impostos sobre a joias, que seriam incorporadas ao patrimônio da União.

Ou serem declaradas de uso pessoal e pagar os devidos impostos sobre o valor do bem.

Que seria de aproximadamente 50% do valor do bem, o que daria cerca de R$ 8 milhões.

Contudo, como as joias foram pegas após uma declaração mentirosa de “nada a declarar”, ainda tem uma multa de 50% do valor do bem.

Ou seja, para retirar as joias como parte de acervo pessoal seria necessário pagar o valor total das joias de R$ 16,5 milhões.

Quanto ao outro estojo de joias que entrou de forma ilegal e que está de posse de Bolsonaro, os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), já se articula para intimar Bolsonaro sobre a devolução do estojo com joias.

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