Durante sua gestão na presidência da república, o “mito” Jair Bolsonaro (PL) cansou de afirmar que nunca gastou 1 centavo do seu cartão corporativo.
Pois bem, gastou quase R$ 30 milhões em 4 anos de (des)governo.
Aliás, as despesas do capitão, como gosta de ser chamado Bolsonaro, foram das mais diversas.
De acordo com informações publicadas na última segunda-feira, 23, pela agência de dados “Fiquem Sabendo”, Bolsonaro comprou com cartão corporativo desde antidepressivos, passando por combustível para seus “amigos” nas suas motoceatas e até sorvetes.
Contudo, ainda existem muito mais notas fiscais a serem contabilizadas, visto que essas que foram divulgadas, representam apenas 20% do total.
De acordo com membros da equipa que está fazendo o levantamento dos dados, até o momento foram escaneadas cerca de 2,6 mil páginas dos extratos do cartão corporativo do capitão.
Bolsonaro e o seu cartão corporativo
Em primeiro lugar, é justo destacar que os valores referentes as despesas do cartão corporativo já eram de conhecimento público, pois já haviam sido pulicadas oficialmente.
A saber, Bolsonaro gastou entre 2019 e 2022, apenas R$ 27,6 milhões.
Entretanto, as notas fiscais, com as especificações de cada compra, ainda não eram de conhecimento público.
Abaixo confira alguns produtos comprados pelo ex-presidente com o cartão corporativo.
Picanha;
Filé mignon;
Camarão;
Caviar;
Leite condensado;
Nutella;
Rivotril;
Lexapro;
Remédios e antibióticos para o tratamento de úlceras gastrointestinais.
hotéis, padarias, peixarias e sorveterias
Entre as principais despesas de Bolsonaro com o cartão corporativo, estão despesas com hospedagem.
Dessa forma, Bolsonaro gastou cerca de R$ 13,7 milhões com hotéis.
Para se ter uma ideia, somente no Ferraretto Hotel, localizado no Guarujá (SP), Bolsonaro gastou R$ 1,4 milhão.
Outra despesa também muito robusta no corporativo do ex presidente foi com alimentação.
Em resumo, Bolsonaro gastou com comida aproximadamente R$ 10,2 milhões, dentre os quais R$ 8,6 mil em sorveterias; R$ 408 mil em peixarias; e R$ 581 mil em padarias.
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