O terrorista bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, que está preso, acusado de planejar o atento à bomba nas proximidades do Aeroporto de Brasília, teria escrito uma carta para o Bolsonaro (PL), afirmando que o ex capitão “despertou esse espírito em nós”, fazendo referência aos milhares de golpistas que foram a Brasília protestar contra a posse do presidente Lula (PT).
Preso no dia 24 de dezembro, George confessou que o plano foi desenvolvido junto com outros golpistas que estavam no acampamento terrorista protegido pelo exército brasileiro.
De acordo com George, a ideia era de colocar as bombas para “dar início ao caos” e levar à “decretação do estado de sítio”.
Segundo os lunáticos apoiadores do “Imbrochável”, a explosão iria causar um apagão em Brasília que daria vez a uma intervenção das Forças Armadas.
Essa intervenção impediria a posse de Lula e Bolsonaro se perpetuaria no poder.
Sensacional, mais tabajara que isso, nem o Caceta e Planeta.
Segundo O Globo, a Polícia Cível encontrou o rascunho da carta no celular de George Washington.
Contudo, não foi encontrado indícios de que a carta tenha sido enviada a Bolsonaro.
Planejando o atento a bomba em Brasília
Durante seu depoimento à polícia, George disse que era gerente de posto de gasolina no Para e que tinha um salário de R$ 5 mil por mês.
E segundo George, ele foi a Brasília, carregando R$ 150 mil em armas de fogo, após os resultados das eleições, para participar do ato golpista contra a posso de Lula.
As armas foram encontradas no apartamento que George havia alugo em Brasília.
E de acordo com George, as armas estariam a disposição das pessoas que estavam no acampamento.
“Longe da minha família, esposa, filhos e negócios, jamais desistirei da nossa Pátria”, afirmou.
Agora, vai passar o resto da vida preso, enquanto o Bolsonaro está na Disney, de férias, tudo bancado com dinheiro público.
É um Gênio, com G maiúsculo.
Pensa que acabou? Nada, tem mais!
Ainda segundo escreveu George, “se o senhor presidente saltar em pé, eu salto de cabeça”.
Posteriormente disse que possuiu sua primeira arma aos 17 anos.
Vai atirar nas paredes da cadeia agora.
George, que confessou ter planejado a colocação da bomba, também diz ser CAC, com experiência em armamento militar de precisão, e que tinha os “equipamentos prontos e em condições”.
Continua a carta pedindo autorização a Bolsonaro ou a algum órgão militar, para ficar armado no acampamento golpista protegido pelo Exército.
“Jamais para confrontar forças Militares, mas para nos defender”, disse na carta.
A perícia indicou que o dia 14 de dezembro é a data de origem d carta.
Em cana
O outro preso até o momento suspeito de envolvimento no caso é Wellington Macedo de Souza.
Ambos se tornaram réus após o juízo da 8ª Vara Criminal do Distrito Federal aceitar a denúncia contra ele e mais dois investigados pelo crime.
Em seu depoimento, George Washington confessou inclusive a montagem da bomba.
A ideia original era colocar a bomba em caminhão de combustível e que a ação fazia parte de um “plano com manifestantes (acampados no entorno) do Quartel-General do Exército para provocar decretação de estado de sítio e impedir a instauração do comunismo no Brasil”.
A armas apreendidos no apartamento de George foram duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.
Um valor de total de R$ 150 mil em armas e munições.
Agora como é que uma pessoa que ganha R$ 5 mil por mês pode ter R$ 150 mil em armas de fogo?
Ainda existia o plano, segundo revelou Sousa, de instalar bombas em postes de energia próximo a subestação de distribuição em Taguatinga.
Wellington Macedo de Souza, foi assessor da ex-ministra Damares Alves, também está envolvido no esquema, conforme aponta a Polícia Civil.
No ano de 2021, em setembro, Sousa foi preso pela Polícia Federal durante inquérito que investiga a organização de manifestações violentas no feriado de 7 de setembro.
Por fim, o terceiro envolvido é Alan Diego dos Santos Rodrigues, de 32 anos, também tem envolvimento no crime.
Alan também confessou o envolvimento e disse ter sido ele quem colocou a bomba no para-lamas do caminhão tanque.
Ele se entregou no dia 17 de janeiro, na Delegacia da Polícia Civil de Comodoro, na região oeste de Mato Grosso.
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