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BOLSA FAMÍLIA Irá Incluir Milhares De Famílias No Sistema Bancário

novo pagamento trará inclusão entenda
novo pagamento trará inclusão entenda

Rita Serrano, presidente da Caixa, declarou que o novo método de pagamento do Bolsa Família por meio de cartão de débito contribuirá para incluir a população no sistema bancário.

A partir do dia 20 deste mês, o novo formato será implementado e consistirá em um valor fixo de R$ 600 para as famílias e um acréscimo de R$ 150 para cada filho de até seis anos.

“Pretendemos que todos os cartões do Bolsa sejam de débito. Estamos falando de 21 milhões de famílias. Os cartões de débito vão facilitar as pessoas a movimentarem as contas. Isso garante a bancarização dessas pessoas”, disse. “Todos os beneficiários terão uma conta, uma poupança digital. Vamos bancarizar a população e facilitar a retirada desses recursos.”

Antes de participar de um evento no Rio de Janeiro ao lado dos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Anielle Franco (Igualdade Racial), juntamente com a primeira-dama Janja, Rita Serrano, presidente da Caixa, conversou com a imprensa. Durante a ocasião, a Caixa apresentou o lançamento do programa “Mulheres de Favela” no Complexo da Penha. Localizado na zona norte da cidade, que tem como objetivo oferecer capacitação profissional para mulheres que residem em comunidades.

O projeto será levado posteriormente para São Paulo e Salvador. Assim, espera-se que cerca de 50 mil mulheres sejam beneficiadas ao longo de um período de um ano e meio. Portanto, a Caixa está investindo R$ 16 milhões nessa iniciativa.

Nova versão do Bolsa Família

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs uma nova versão do Bolsa Família. Que em comparação com o programa anterior do governo, o Auxílio Brasil, deve injetar R$ 18 bilhões adicionais na economia.

Embora o valor mínimo pago às famílias permaneça em R$ 600, o custo total do programa aumentou. Devido ao aumento do auxílio para crianças de até 6 anos. Sendo assim , o orçamento previsto para a nova versão em 2023 é de R$ 176 bilhões.

Enquanto que sem o pagamento para as crianças seria de R$ 158 bilhões, o que garantiria apenas o valor mínimo prometido por ambos os governos anteriores.

Além disso, a linha de pobreza, que é a referência de renda para a população mais pobre, foi reajustada para R$ 218, um aumento de 3,81% em relação aos R$ 210 estabelecidos na criação do Auxílio Brasil no final de 2021. No entanto, este reajuste ainda está abaixo da inflação acumulada no período de 7,12%.