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BNDES confirma INVESTIMENTO de R$ 20 bilhões em INOVAÇÃO

BNDES: INVESTIMENTO de R$ 20 bilhoes em INOVACAO
BNDES: INVESTIMENTO de R$ 20 bilhoes em INOVACAO

O BNDES, através do seu presidente, Aloisio Mercadante, anunciou no dia 25 de maio que está lançando uma linha de crédito de R$ 20 bilhões para investimentos em processos de inovação em diversos setores produtivos em todo o território brasileiro.

Logo após o anuncio houve uma comemoração geral do setor industrial, desde as montadoras de automóveis até o agronegócio.

Com o processo de desindustrialização em curso, muito por conta da digitalização e universalização dos processos produtivos, o investimento em inovação se faz cada vez mais necessário no mundo atual.

Atento a está realidade, o BNDES abriu essa nova linha de financiamento em inovação, para assim estabelecer o Brasil entre as principais economias do mundo.

Sendo assim, a seguir saiba tudo sobre essa linha de crédito aberta pelo BNDES de R$ 20 bilhões para alavancar o desenvolvimento do Brasil.

O que é o BNDES

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) foi fundado em 20 de junho de 1952, é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, sendo o principal instrumento do Governo Federal, nosso único acionista, para financiamento de longo prazo e investimento nos diversos segmentos da economia brasileira.

O Sistema BNDES é formado por três empresas: o BNDES e suas subsidiárias – a BNDES Participações S.A. (BNDESPAR), que atua no mercado de capitais, e a Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME), dedicada ao fomento da produção e da comercialização de máquinas e equipamentos.

Com atuação em todo o território nacional, possui escritório no Rio de Janeiro, São Paulo e no Recife, sendo a sede oficial em Brasília.

BNDES confirma crédito de R$ 20 bilhões para inovação

Durante um evento na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), em comemoração ao dia da Industria, no dia 25 de maio, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou uma linha de crédito para investimento em inovação.

É fundamental destacar que o incentivo â indústria é um dos motivos pelos quais o BNDES existe.

De acordo com Mercadante, vários setores empresariais e industrias podem aderir a linha de crédito. Isso garante o aumento de projetos e ações de inovação das empresas brasileiras de diversos setores.

Mas o “pulo do gato” dessa linha de crédito do BNDES é a taxa de juros, que é de apenas 1,7% ao ano.

“Aprovamos ontem R$ 20 bilhões do BNDES para os próximos quatro anos, em inovação, com uma taxa de juros de 1,7% ao ano. Pode ir para o BNDES quem quiser fazer inovação que vai ter dinheiro, a juros baratos”, disse Mercadante durante o evento.

Mas não para aí, o BNDES vai abrir outra linha de crédito, essa de R$ 2 bilhões, exclusivamente para empresas que produzem ativos de exportação.

Essa medida visa dar acesso as empresas exportadoras a vantagens que atualmente só o agronegócio tem.

Portanto, essa seria uma forma de aumentar o nível de industrialização do Brasil em todos os segmentos produtivos.

“E estamos abrindo mais uma linha (a segunda), de mais R$ 2 bilhões, que pode chegar a R$ 4 bilhões, para a indústria exportadora poder se financiar nas mesmas condições que fizemos para a agricultura”, completou Mercadante.

Qual será a taxa de juros da linha de crédito para empresas exportadoras?

A taxa de juros dessa 2° linha de crédito será de 7,5% ao ano.

Além disso, as empresas também poderão compensar os empréstimos em um período de até 10 anos e com 24 meses para pagar a primeira parcela.

“Estamos pagando R$ 2 bilhões e reduzindo em 61% o spread do BNDES. Também estamos indo para o osso. Estamos praticamente abrindo mão do spread do banco para ajudar a indústria a exportar”, explicou Aloizio Mercadante.

“Spread” é um termo em inglês que se refere a diferença entre o preço de compra e o valor de venda de um determinado ativo.

Nesse caso, são às ações do BNDES.

Mercadante aproveitou a ocasião para sugerir a criação de um programa de incentivo à indústria no mesmo modelo do famoso Plano Safra.

“Precisamos, sim, de um plano safra para a indústria. Não me venham falar que subsídio é jabuticaba. Jabuticaba é ter a maior taxa de juros com uma das menores inflações do planeta, que é o que temos hoje. Subsídio não é jabuticaba quando é transparente, bem aplicado e direcionado para setores estratégicos”, concluiu Mercadante.

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