Um auxílio no valor de R$ 600 foi lançado recentemente pelo Ministério da Educação (MEC) com o objetivo de contemplar um perfil de estudantes historicamente marginalizados pelas instituições brasileiras.
Assim, pensando nessa reparação histórica, o MEC lançou esse auxílio no valor de R$ 600 para estudantes indígenas e quilombolas que estão atualmente matriculados em cursos presenciais de graduação nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).
Auxilio de R$ 600 – Programa de Bolsa Permanência (PBP)
Esse auxílio que o MEC está concedendo aos estudantes indígenas e quilombolas, faz parte do Programa de Bolsa Permanência (PBP).
O programa atua na expansão do oferecimento do auxílio financeiro para esses estudantes.
O número de novas bolsas que o MEC disponibilizou foi de 2.278, que ficará sobre o gerenciamento do Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP).
Contudo, para se candidatar ao auxílio é preciso passar por um rigoroso processo de analise de documentos para confirmar a elegibilidade para o PBP.
A inscrição para solicitar o auxílio do PBP começou no dia 10 de maio e vai até o dia 2 de junho.
Após o dia 02, um novo período de inscrição será aberto, que vai de 03 a 30 de junho.
Dessa forma, será possível que ainda mais estudantes possam se beneficiar do PBP.
Os estudantes que já estavam inscritos no SISBP e tiveram o cadastro do PBP aprovado até o dia 16 de maio, já começam a receber os R$ 600 mensais do auxílio já nesse mês de junho.
Enquanto os estudantes que realizaram o cadastro entre 17 de maio e 2 de junho, entram na folha do programa em junho, e começam a receber em julho.
Seleção de estudantes
Um dos principais critérios para a concessão do auxílio do PBP, além obviamente de ser indígena ou quilombola, é o tempo restante para o(a) estudante concluir o curso.
Todavia, critérios socioeconômicos, não fazem parte dos critérios.
Essa é uma forma de promover a igualdade de oportunidades para essas comunidades.
Ao todo, o PBP disponibiliza cerca de 10.000 bolsas de auxílio.
No entanto, para garantir a distribuição mais equitativa dessas bolsas, as Ifes que não foram contempladas nos processos de 2022 terão prioridade.
Assim como as Ifes com mais cadastros de estudantes, também tem preferência para receber as bolsas.
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