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Augusto Aras busca inédito 3º mandato como Procurador-Geral da República

Aras pela inédita recondução à Procuradoria-Geral
Aras pela inédita recondução à Procuradoria-Geral

O atual Procurador-Geral da República, Augusto Aras, está em plena campanha para a recondução ao cargo. Com seu mandato se encerrando em pouco mais de um mês, a expectativa é grande sobre quem será seu sucessor. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não indicou um nome para a sucessão.

No dia 17 de agosto de 2023, uma quinta-feira, ambos terão um encontro marcado para as 17h30 no Palácio do Planalto. Lula já adiantou, em março do mesmo ano, que não deve seguir a lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), mesmo procedimento adotado por seu antecessor, Jair Bolsonaro.

A campanha de Readmissão de Aras

Aras não tem economizado esforços em sua campanha pela recondução. Nos últimos dois meses, usou suas redes sociais para compartilhar elogios de figuras do Judiciário em relação ao seu mandato à frente da PGR. Alguns desses elogios destacam sua contribuição para a conclusão da Operação Lava Jato, fato que ganhou aclamação de nomes de peso do Partido dos Trabalhadores, como Jaques Wagner, atual líder do Governo no Senado.

Quem apoia e quem resiste a Aras?

Apesar do apoio, há também resistência à condução de Aras. Durante o governo de Jair Bolsonaro, ele foi considerado “omisso” por membros do PT e aliados. Em 2022, o senador Randolfe Rodrigues, atualmente líder do governo no Congresso, chegou a chamá-lo de “serviçal de Bolsonaro”, por não dar continuidade a denúncias feitas pela CPI da Covid contra o então presidente.

Representantes do Psol e da Rede, inclusive, chegaram a protocolar um pedido de impeachment de Aras, classificando sua atuação como “subserviente ao presidente da República”.

Qual será o futuro de Aras na PGR?

Independentemente do final desta campanha, a carreira de Aras na Procuradoria Geral da República já marcou a história. Se reconduzido, será seu terceiro mandato, algo incomum para o cargo. Porém, suas chances serão decididas por Lula, que tem total liberdade de escolha, podendo ou não optar por seu nome.