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Assembleia-Geral da ONU 2023: Guerra na Ucrânia, Mudanças climáticas e Rivalidade EUA-China em Foco

O Que Vem Por Aí na 78ª Assembleia-Geral da ONU
O Que Vem Por Aí na 78ª Assembleia-Geral da ONU

Hoje, terça-feira, 19 de Fevereiro de 2023, a cidade de Nova York acolhe o início da 78ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Chefes de Estado e representantes dos 193 Estados-membros pretendem debater soluções para os desafios globais que assolam as populações ao redor do mundo.

Tópicos como a guerra na Ucrânia, as mudanças climáticas e a luta pelo apoio ao Sul Global vão dominar a pauta de debates desta edição. O evento está marcado pela notável ausência de quatro dos cinco líderes dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

Quem São Os Líderes Em Destaque na Assembleia?

Um dos momentos mais antecipados é o discurso do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, marcando uma estreia significativa desde a invasão russa. Entretanto, a ausência dos líderes de China, França, Rússia e Reino Unido também são marcantes. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é o único líder de um membro permanente do Conselho de Segurança que participará da Assembleia.

O Que É a Assembleia-Geral da ONU E Por Que É Importante?

A Assembleia-Geral é o principal órgão deliberativo e representativo das Nações Unidas, estabelecido em 1945. Sua principal função é debater multilateralmente todo o espectro de questões internacionais cobertas pela Carta das Nações Unidas e definir normas e leis do Direito Internacional.

Além disso, desempenha um papel crucial na decisão e definição de políticas para alcançar principalmente as metas da Agenda 2030 da ONU e implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

O Que Esperar Da Reunião Este Ano?

A reunião deste ano é esperada pelos líderes com tópicos relevantes na pauta como a situação da Ucrânia e o discurso do presidente Zelenski em um momento crucial para seu país. Os países desenvolvimentistas devem pressionar por mais recursos para combater a extrema pobreza e desigualdade social, pontuando na Agenda 2030. Além disso, essa agenda deve marcar o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os países também discutirão questões chave como a reforma das instituições multilaterais e a ONU em si, num contexto de crescente rivalidade entre os Estados Unidos e a China, num cenário bem parecido com o de uma “Nova Guerra Fria”.