Lula estava na cidade de Salvador, para aproveitar o feriado do carnaval quando a lamentável tragédia provocada pelas fortes chuvas que atingiram o litoral leste do estado de São Paulo no último domingo, 19.
Até o momento já são mais de 40 mortos, muitas pessoas com ferimentos graves, além de centenas desabrigadas. Uma criança morreu em Ubatuba.
Diante da tragédia, Lula não contou conversa e imediatamente convocou um grupo de ministros para visitarem a região atingida a fim de identificarem pessoalmente quais ações podem ser tomadas para assistir as famílias atingidas.
Obviamente que na verdade, esse tipo de atitude não passa da obrigação de líder nacional e chefe de estado diante de tal tragédia.
Entretanto, estamos vindo de 4 anos tão surrealmente absurdos, que hoje, com a normalidade das coisas retornando, qualquer ato que demonstre um pouco de solidariedade e empatia, acaba tomando uma proporção aquém da que realmente representa.
Portanto, o contraste com o comportamento do ex-presidente Bolsonaro, o “Imbrochável”, é tão explícito que não poderia deixar de ser mencionado.
Bolsonaro e a tragédia na Bahia e Minas Gerais em 2021
Para quem não se lembra, em 2021, também houve uma tragédia provocada pelas chuvas que causou a morte de dezenas de pessoas no sul da Bahia e no norte de Minas Gerais.
O “imbrochável”, à época presidente, estava de férias e indiferente com a situação preferiu ir a uma formatura de aspirantes da Marinha no Rio de Janeiro.
Após ser criticado, inclusive por aliados, Bolsonaro compareceu a região de helicóptero e aproveitou a situação para criticar o isolamento social.
Á época Rui Costa (PT) era o governador da Bahia e disse que Bolsonaro:
“não veio prestar solidariedade, veio fazer carreata, e mobilizou seus fanáticos para ficarem gritando, fazendo ato político e agredindo repórter”.
A saber, Bolsonaro nunca escondeu de ninguém a sua a indiferença e falta de empatia pelo sofrimento alheio.
Basta vermos o seu comportamento durante a pandemia da Covis-19, onde além de negar a vacina a população brasileira, ainda debochou das pessoas que estavam morrendo por faltar de oxigênio nos hospitais.
Oxigênio esse, que o seu governo, sustentado por uma “logística” inútil dos incompetentes, mas muito bem pagos militares, deixou faltar.
Visto que tanto demoraram para comprar, como para entregar.
A consequência?
Centenas de pessoas mortas por falta de oxigênio e Bolsonaro inacreditavelmente debochando, ao ponto de imitar as pessoas morrendo sem ar.
Incrivelmente surreal.
Luiz Inácio vai para São Paulo
A saber, as chuvas no litoral paulista ocorrem na noite do domingo, 19. Na segunda-feira, 20, Lula saiu da base naval de Aratu, na Bahia em voo para São José dos Campos (SP).
De lá, pegou um helicóptero para a região no litoral atingida pelas chuvas.
Lá Lula, ao lado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do estado e do prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), o presidente prestou sua solidariedade às famílias das vítimas.
O presidente apontou uma aliança entre os governos federal, estadual e municipal para a implantação de todas as ações necessárias.
Inclusive no desenvolvimento de uma política habitacional especifica para as pessoas que perderam suas casas.
Por fim, é importante destacar que tanto Tarcísio quanto Augusto, são políticos da direita, ou seja, sem alinhamento alguma com o PT.
Tarcísio inclusive, é um grande aliado do “Imbrochavel”.
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