No sábado, 14, Anderson Torres foi preso por agentes da Policia Federal (PF) logo após o avião no qual voltava dos Estados Unidos, pousar no Distrito Federal.
Do aeroporto, Torres seguiu para o 4° bpm (Batalha da Polícia Militar), onde permanece até agora.
O ex ministro da (in)justiça de Jair Bolsonaro e ex secretário de segurança pública de Brasília, Torres tem um mandado de prisão preventiva.
A prisão preventiva e determinada para que a investigação não fique comprometida.
Dessas forma, a qualquer momento da investigação a prisão preventiva pode decretada.
Importante lembra que essa é prisão é uma exceção, visto que a pessoa permanece presa sem prazo para ser solta.
A saber, ainda no sábado, 14, Torres passou pela audiência de custodia por vídeo conferência, quando já estava detido no 4º pbm.
A audiência de custodia é um processo pela qual o preso passa para se constatar se o procedimento de prisão ocorreu dentro dos requisitos legais e quais as condições físicas do preso.
E de acordo com o desembargador Airton Vieira, que realizou a audiência de custo, todo procedimento da prisão de Anderson Torres ocorreu de forma legal e assim, Torres continua preso.
Enquanto isso, a Torres continua esperando a data do seu depoimento, que será determinada pelo ministro Alexandre de Morais, do Superior Tribunal Federal (STF).
A Minuta do Golpe – Decreto de Estado de Defesa no TSE
Durante mandado de busca e apreensão na última terça-feira, 10, na casa de Torres, a PF encontrou uma documento que decretava intervenção federal no STE
para se anular a eleição presidencial na qual Bolsonaro saiu derrota para Lula.
Torres, teve sua ordem de prisão decretada por Moraes após os ataques aos Três Poderes, em Brasília, no domingo.
O documento está sendo chamado de Minuta do Golpe, estava no armário da casa de Anderson Torres.
Assim que a empresa começou a divulgação do Minuta do Golpe encontrada no armário da casa de Torres, o amigo de Bolsonaro tentou se explicar através das suas redes sociais.
@andersongtorres
“No cargo de Ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil.”
Torres segue dizendo que o documento…
“…vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como Ministro.”
Determinação
O mandado de prisão contra Anderson Torres foi espedido na terça-feira, dia 10 pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
A justificativa alegada por Moraes para o mandado de prisão a Torres, alega possível omissão e complacência do então secretário de segurança do distrito Federal diante da tentativa de golpe de bolsonaristas ao destruírem os prédios dos poderes.
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