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Americanas: fornecedores suspendem entregas, saiba mais:

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O risco de recuperação judicial faz com que fornecedores suspendam entregas depois da notícia de R$ 20 bilhões em rombo no balanço da varejista.

Fornecedores suspendem entregas à Americanas, entenda melhor:

Os fornecedores da Americanas suspenderam entregas após o anúncio do rombo de R$ 20 no balanço da empresa. Do mesmo modo, parte deles exigem pagamento à vista, com medo de que a empresa não cumpra com acordos.

A Americanas anunciou na terça-feira dia 17 de janeiro a contratação da nova diretora financeira Camille Faria, antiga CFO da Tim. Camille Faria também atuou no processo de recuperação judicial da Oi.

A varejista deverá entrar com solicitação de recuperação judicial conforme o jornal Folha de São Paulo, contudo o grupo de acionistas aceitam somente 6 bilhões na empresa.

O rombo de R$ 20 bilhões motiva fornecedores a suspenderem as entregas.

O valor é bem abaixo dos R$ 21 bilhões para que a Americanas atenda os credores, conforme análise da XP investimentos.

Seja como for, na eminencia do pedido de recuperação judicial, os fornecedores decidiram suspender a entrega de mercadorias até mais detalhes a empresa. O jornal Valor Econômico informou que a relação da Americanas com fabricantes de eletroeletrônicos foi paralisada no dia 12 de janeiro.

Muitos fabricantes não possuem mais linha de crédito em bancos para antecipar recursos de vendas para a Americanas. Nesse sentido sem um banco para garantir o pagamento, fornecedores são prejudicados.

A varejista perdeu classificação devido a possibilidade de recuperação judicial.

A agência de classificação de risco S&P Global Ratings rebaixou a loja à categoria default (D), entendido como calote. De acordo com a análise, a varejista caminha em direção a uma recuperação judicial. Esse é o pior indicativo da agência de classificação de risco. 

A 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou, na última sexta-feira (13), a suspensão das obrigações dos instrumentos de dívida da Americanas pelo prazo de 30 dias. Todavia, a varejista poderá usar o tempo para fazer acordos com credores ou entrar com o pedido na Justiça.