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Inflação na Argentina Dispara e Registra Maior Índice dos Últimos 21 Anos

Argentina luta contra a mais elevada inflação em duas décadas
Argentina luta contra a mais elevada inflação em duas décadas

Uma análise recente revelou que a inflação anual da Argentina atingiu um aumento significativo no mês de agosto deste ano de 2023. Chegando a um índice alarmante de 124,4%, o aumento foi de 11 pontos percentuais em comparação com o mês de julho, que fechou com 113,4%.

Os dados, divulgados no dia 13 de setembro de 2023, foram fornecidos pelo Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina), organização que monitora a situação econômica do país. Esta taxa mensal, de 12,4%, representa a maior em duas décadas.

O que ocasionou a alta na inflação na Argentina?

Ao abordar o agravamento da inflação na Argentina, foi identificado que setores específicos tiveram papel fundamental neste índice. A área de alimentos teve uma alta de 15,6% juntamente com saúde, que marcou 15,3%. Por outro lado, os índices mais baixos ficaram por conta dos setores de bebidas alcoólicas e tabaco (8,5%) e o de comunicação (4,5%).

Quais medidas o governo Argentino está tomando para controlar a inflação?

Para tentar controlar a escalada dos preços, o Banco Central da Argentina (BCRA) tomou medidas drásticas. Em agosto, a entidade aumentou a taxa básica de juros do país, a Leliq, em 21 pontos percentuais. Saindo de 97% para 118%, essa mudança é um dos recursos utilizados para tentar conter a inflação.

Como isso pode afetar a economia global?

A economia argentina possui relações intrínsecas com a economia global e o aumento acentuado da inflação pode provocar impactos significativos também fora do país. Os reflexos dessa crise poderão ser sentidos nos setores de exportação e importação e nas parcerias econômicas da Argentina com outros países. Espera-se, portanto, que medidas efetivas sejam tomadas para controlar e estabilizar a economia no país.