Nos últimos meses, a percepção positiva dos brasileiros em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva ganhou força. Segundo pesquisa recente da Febraban/Ipespe, a aprovação de Lula atingiu um pico em agosto de 2023, marcando o maior índice desde o início do mandato. Além disso, a sensação de que o Brasil está melhor agora do que no ano passado cresceu.
Anteriormente, em junho, 41% dos brasileiros acreditavam que o país estava em uma situação melhor do que no ano anterior. Esse índice saltou para 48% em agosto, demonstrando o otimismo crescente da população. Esta tendência positiva também é refletida na aprovação do presidente Lula, que atualmente está em 55%, um aumento de 4% desde junho.
Aprovação da gestão Lula por região e segmento demográfico
A pesquisa também mostrou que a aprovação do governo Lula é mais alta no Nordeste, onde atingiu 65% dos entrevistados. Quanto ao nível de escolaridade, o levantamento aponta que 60% dos entrevistados que possuíam até o ensino fundamental aprovam a atual administração. Mulheres também demonstraram um alto índice de aprovação, com 59% delas expressando uma visão positiva sobre a atual gestão.
O desempenho do Desenrola Brasil
Outro aspecto notável da pesquisa é a percepção positiva dos brasileiros em relação ao Desenrola Brasil, um programa do governo federal para a negociação de dívidas com a participação dos bancos. O conhecimento do público do programa aumentou de 45% em junho para 70% em agosto, com 73% dos entrevistados expressando interesse em aderir ao programa.
Quais são as principais preocupações dos brasileiros em 2023?
Saúde, emprego e renda, educação, inflação e custo de vida, fome e pobreza e corrupção – são estes os temas que mais preocupam a população brasileira, segundo a pesquisa. Curiosamente, entre esses temas, houve uma diminuição da preocupação em relação à fome, pobreza e corrupção.
Esta pesquisa revela uma tendência positiva no ânimo dos brasileiros em relação ao desempenho do governo Lula e à situação econômica do país como um todo. No entanto, a percepção nacional sobre questões como saúde, emprego e renda ainda permanecem como principais preocupações.