Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, em uma recente declaração ocorrida na quarta-feira (30.ago.2023), destacou que a atual administração está comprometida com uma meta “audaciosa” e inovadora: zerar o déficit primário até 2024. De acordo com ela, embora desafiador, a equipe econômica mantém a visão otimista de que é possível de ser atingida.
Esta afirmação ocorreu durante uma coletiva de imprensa no Congresso, onde a Ministra comentou sobre os esforços que estão sendo desenvolvidos para aumentar a arrecadação e estimular as atividades econômicas. Ela expressou explicitamente sua confiança no ministro Fernando Haddad (Fazenda), destacando que novas estratégias serão apresentadas no momento adequado.
Como o governo planeja alcançar a meta?
A ministra Tebet rejeitou a ideia de que o Executivo estaria transferindo a responsabilidade de reduzir o déficit para o Congresso. Ela explicou que tudo está sendo feito de acordo com a lei, enviando o Orçamento com todas as despesas contratadas, receitas previstas e as que estão em discussão no Legislativo. As declarações de Tebet indicam que o Ministério da Fazenda está atualmente trabalhando em novas propostas para aumentar a receita, mas essas medidas ainda não foram anunciadas.
Quais são as expectativas?
Segundo Tebet, a equipe do ministro Haddad apresentou um “raio-X” das despesas e receitas que reiterou que a meta é viável. A ministra enfatizou que, para atingir essa meta, o governo precisa arrecadar cerca de R$ 168 bilhões, uma tarefa desafiadora, de fato.
Próximos Passos
Em uma recente reunião da CMO para discutir o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, a ministra ressaltou a importância de tal meta para a economia do país. A audiência contou com a participação de outros representantes importantes, como Danilo Forte, deputado e relator do texto, além de Paulo Bijos e Sergio Firpo, titulares das Secretarias de Orçamento Federal e de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, respectivamente.