O pente-fino do Bolsa Família havia dado uma pausa, mas voltou com todo gás e de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistencial Social e Combate a Fome (MDS), até o momento o governo já suspendeu aproximadamente 1 milhão de benefícios.
A primeira fase do pente-fino do Bolsa Família focou nas famílias unipessoais, que entraram no programa no 2° semestre de 2022.
Período onde o então presidente Jair Bolsonaro (PL) flexibilizou as regras de elegibilidade do finado programa Auxílio Brasil, com objetivo de comprar o voto da população.
A medida de Bolsonaro provocou um liberou geral de inscrições no programa por pessoas que não deveriam ter direito a receber os repasses do governo.
Contudo, com a vitória de Lula nas eleições de 2022, o Bolsa Família voltou e o governo resolveu fazer um pente-fino para identificar e suspender todos os benefícios irregulares herdados do programa.
Agora, vamos saber qual é o novo grupo de beneficiários do Bolsa Família que o pente-fino está de olha.
Quem está na mira do pente-fino do Bolsa Família
Primeiramente é importante destacar, que apesar de todos os indícios de fraudes que o Bolsa Família herdou do Auxílio Brasil, quando há uma mudança de governo, é normal que haja um pente-fino nos cadastros de vários programas do governo, sejam eles programas socias ou não.
Entretanto, diante de tantos indícios de irregularidades, o pente-fino do Bolsa Família se tornou uma prioridade do governo Lula.
A primeira parte do pente-fino, foi solicitar os beneficiários que atualizassem seus cadastros do CadÚnico ((Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal).
Se a pessoa não estiver dentro dos novos critérios de elegibilidade do Bolsa Família, ela perde o benefício.
O governo exige que a beneficiária atualize o seu cadastro no máximo a cada 2 anos. Se não o fizer, corre o risco de ter o benefício suspenso.
Diferença de suspensão e cancelamento
A princípio, é feita uma avaliação das informações cadastrais das famílias beneficiárias no Cadastro Único pelo MDS.
Caso haja a identificação de indicio de irregularidade, será necessário que a família se dirija até um Cras (Centro de Referência de Assistência Social) para atualização cadastral e comprovação dos critérios de elegibilidade.
O prazo para atualização do cadastro é de 60 dias e durante esse período, os valores do benefício ficam boqueados.
Contudo, se a atualização não for feita ou a pessoa não estiver dentro dos critérios de elegibilidade, o benefício é cancelado.
Atualmente, o MDS já cortou 930 mil famílias.
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