O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) está buscando se modernizar, da forma como toda grande e seria Instituição deve fazer e para isso, começou a usar robôs de Inteligência Artificial (IA) para administrar as aposentadorias e demais segurados da autarquia.
Contudo, isso tem gerado uma grande inquietação entre os segurados do INSS, visto que, entregar a gestão sobre a nossa aposentadoria a robôs é soa um pouco como ficção-cientifica.
Mas é inevitável negar a inserção cada vez maior do uso de robôs e IAs em todas as áreas da nossa vida.
Dessa forma, vamos entender o que está por trás dos robôs de Inteligência Artificial do INSS que cuidam dos seguros concedidos pela autarquia.
Inteligências artificiais
A IA tem se mostrou uma revolução em diversas esferas da vida humana, na medida que trouxe consigo uma série de impactos significativos.
Dos setores industriais à assistência médica, a IA tem demonstrado sua capacidade de otimizar processos e criar novas oportunidades.
As IAs se alimentam de informações da internet e também fornecidas por seus programadores.
E como dissemos mais acima, os impactos da IA se estendem por todas áreas de vida humana, sejam profissionais ou pessoais, com por exemplo:
- Saúde
- Finanças
- Transporte
- Manufatura
- Artes
- Ciência
- E muitas outras
Contudo, o uso da IA também implica em várias preocupações éticas sobre uma série de decisões tomadas por ela em todas essas áreas.
Entre as áreas que mais trazem preocupações éticas por conta das decisões da IA são:
- Privacidade e proteção de dados
- Viés e discriminação algorítmica
- Tomada de decisão autônoma
- Impacto no mercado de trabalho
- Transparência e explicabilidade
Dessa forma, a regulamentação do uso de robôs e IA se faz urgente e essencial para se minimizar os impactos negativos da sua utilização.
Robôs de IA do INSS decidem sobre as aposentadorias?
Mas o que todos querem saber mesmo, é que história é essa de robôs de IA que decidem sobre as aposentadorias do INSS.
Na verdade, atualmente os robôs do INSS são responsáveis pela concessão de 4 entre 10 aposentadorias da autarquia.
E na prática, isso é bom, pois acabar por agilizar a concessão do benefício. Visto que, a IA é capaz de processar infinitamente mais rápido do que um ser humano todos os dados dos segurados.
Ou seja, em poucos segundos, os robôs do INSS são capazes da analisar dados que uma pessoa levaria até mesmo meses.
De qualquer forma, o procedimento não está livre de erros.
Segundo especialistas da área, a IA não faz uma análise minuciosa e isso implica que o benefício só acaba sendo liberado apenas em casos de critérios perfeitamente atendidos.
A consequência disso é que apenas trabalhadores que não possuem inconsistências no CNIS e não tem vínculos abertos, teriam sua aposentadoria concedida de forma imediata pelo robô do INSS.