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Quem é MEI pode ter problemas ao USAR o PIX? Entenda o que está acontecendo!

Quem é MEI pode ter problemas ao USAR o PIX?
Quem é MEI pode ter problemas ao USAR o PIX?

Quem é MEI (Microempreendedor Individual) também pode usufruir, assim como qualquer cidadão ou cidadã, dos maravilhosos e eficientes serviços do Pix mas, diferente das pessoas físicas, o Microempreendedor deve estar atento a alguns limites para não acabar tendo problemas em um futuro próximo.

Esse problema que o MEI pode ter com o Pix tem relação com suas prestações de conta com a Receita Federal.

Dessa forma, vamos ver a seguir como evitar que o MEI tenha problemas com a Receita Federal por causa do Pix

Problemas do MEI com PIX

A plataforma MaisMEI, especializada em questões sobre MEI, divulgou uma pesquisa na qual aponta que 93% dos empreendedores da categoria utilizam Pix para receber os pagamentos dos seus produtos e serviços.

Porém, se o MEI não prestar atenção aos seus limites de utilização, isso pode causar problemas com a Receita Federal.

A questão é que os valore recebidos pelo MEI devem ser declarados a Receita Federal e na hora da prestação de contas, se o Microempreendedor não tiver atenção, pode ter problemas.

Entre as consequências, o MEI pode perder o enquadramento no Simples Nacional (sistema de tributação de micro e pequenas empresas).

O limite de faturamento do MEI atualmente é de R$ 81 mil por ano e as transações PIX entram nessa conta.

As instituições financeiras e os bancos também devem informar ao Fisco a Declaração de Informações de Meio de Pagamento (Daimp).

O Daimp é o documento que detalha todas as movimentações feitas pelas contas ligadas a um CNPJ, inclusive as movimentações via PIX.

Portanto, se o MEI declarar menos dinheiro ou receber acima do limite da categoria, a Receita Federal vai saber.

A importância da emissão de Nota Fiscal

Existe um equivoco entre os MEIs, que a não emissão da Nfs-e (Nota Fiscal Eletrônica) evita o registro dos valores recebidos.

Mas não é bem assim! A Receita Federal realiza um cruzamento de dados que abrange todos as contas de MEI, inclusive os prestadores de serviço.

A legislação brasileira não determina a obrigatoriedade de uma conta jurídica.

Dessa forma, a Receita Federal leva em consideração todas as transações feitas em contas pessoais ou empresárias vinculadas a um mesmo CNPJ.

Isso inclui, por exemplo, até mesmo as transações realizadas por meio do sistema PIX.

Dessa forma, a Receita Federal considera faturamento da empresa, também as movimentações nas contas de pessoa física do MEI.

E isso pode levar a receita anual do MEI a ultrapassar os R$ 81 mil e gerar um desenquadramento da categoria.

Esse é um excelente exemplo da importância de separar as contas.

Portanto, a recomendação é que o MEI emita as notas fiscais, mesmo nas situações que achar que não são necessárias.

Ademais, uma sugestão é que o Microempreendedor só utilize a sua conta jurídica para as transações relacionadas à microempresa.

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