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Senador Rogério Marinho alerta para ‘escalada autoritária’ e crise entre Poderes na era Lula

Marinho critica a escalada autoritária de Lula
Marinho critica a escalada autoritária de Lula

Em seu discurso na última quarta-feira (2), o senador Rogério Marinho (PL-RN) revelou sua apreensão em relação aos rumos que a nação vem tomando. De acordo com o senador, o país vem presenciando uma “escalada autoritária” contra a liberdade de expressão e uma perigosa relativização dos direitos dos cidadãos que divergem da visão do Estado.

Marinho destacou que aqueles que possuem opiniões contrárias ao governo têm sido marginalizados, e a situação está se agravando a tal ponto que se poderia falar de uma “população extremista”. O senador citou ainda as campanhas de desmonetização contra pessoas e sites e a agressão a empresas com posicionamento político distinto do atual governo.

A democracia é relativa?

Segundo Marinho, o presidente deu a entender em várias ocasiões que a democracia é relativa. “Ou é democracia, ou não é democracia”, rebateu o senador. Ele questiona a ideia de um Estado que omite os direitos de seus cidadãos, categorizando-os como adversários e, assim, negando-lhes a salvaguarda do devido processo legal.

Estado de crise entre os Poderes

O senador alertou para a crise entre os Poderes. Segundo ele, a linha que separa os Poderes está sendo ultrapassada de maneira tranquila, mas não menos perigosa. A grande imprensa e a opinião pública, observa o parlamentar, não têm reagido apropriadamente a essa situação.

Criando um ambiente de medo?

Marinho afirmou que a atual conjuntura política tem levado muitos políticos a se sentirem diminuídos e intimidados. Ele criticou alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que, segundo ele, excedem o limite de suas competências ao participarem de entrevistas e tratarem publicamente de temas variados. “É importante que possamos tomar medidas para que o Senado não continue na situação em que ele se encontra”, alerta o senador.

Marinho finalizou sua fala alertando que, se o princípio de separação de poderes continuar a ser ignorado, isso poderá acarretar consequências nefastas para a democracia brasileira. E isso é algo que, segundo ele, todos nós devemos proteger.