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Possível Corrupção e Financiamento de Atos Golpistas: Pedras Preciosas Ligam Bolsonaro à Manifestações

Pedras Preciosas Ligam Bolsonaro a Atos Irregulares
Pedras Preciosas Ligam Bolsonaro a Atos Irregulares

Em 1 de agosto de 2023, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) trouxe à luz uma impressionante revelação durante a CPMI dos Atos Golpistas. Segundo informações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro receberam um envelope e uma caixa, respectivamente, com pedras preciosas em 26 de outubro de 2022. No entanto, esses presentes não estão listados entre os 1055 itens registrados durante o mandato de Bolsonaro.

Durante a denúncia, a deputada Feghali mencionou que uma série de e-mails analisados pela CPMI indicam que as pedras deveriam ser entregues diretamente ao tenente-coronel Mauro Cid, auxiliar de Bolsonaro, em vez de serem catalogadas.

O que a descoberta de pedras preciosas significa?

Segundo a interpretação dada pela deputada Feghali em entrevista exclusiva à Revista Fórum, há duas possíveis implicações dessas “joias secretas”. A primeira, e mais direta, é que esse pode ser um caso de corrupção, onde o ex-presidente possivelmente manteve as pedras para benefício próprio, o que é crime. Em segundo lugar, essas joias podem ter ajudado a financiar os atos golpistas, segundo a deputada.

Implicações legais e futuras ações

Essa revelação levou a deputada a solicitar a convocação e quebra de sigilo bancário não apenas de Bolsonaro e sua esposa, mas também de seus auxiliares, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid. Este último, de acordo com relatórios do Conselho de Controle de Atividades Fiscais (COAF), apresentou movimentações suspeitas em suas contas bancárias, incompatíveis com seu salário.

Golpistas financiados por garimpeiros?

Um relatório da Abin entregue à CPMI assinala que líderes das principais associações de garimpo podem estar entre os financiadores das manifestações em apoio a Bolsonaro no final de 2022 e no início de 2023. A deputada citou os garimpeiros Roberto Katsuda e Henrique Laureano como possíveis financiadores dessas movimentações.

Segundo Feghali, se as pedras preciosas não forem um caso isolado de corrupção, elas podem estar vinculadas ao financiamento dos atos golpistas. A investigação dessa possibilidade deve ser levada a cabo pela CPMI dos Atos Golpistas.