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Governador de SP, Tarcísio de Freitas, apoia proposta de reforma tributária do Ministro Haddad

Governador de SP mostra apoio ao projeto de Haddad
Governador de SP mostra apoio ao projeto de Haddad

Segundo a declaração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) no último 5.jul.2023, depois de entrar em uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é clara a visão favorável do Estado sobre a reforma tributária que se encontra atualmente na Câmara dos Deputados.

O governador afirma concordar com 95% do proposto no projeto, identificando-se como um “parceiro” no processo de aprovação da reforma. Ainda pontuou seções específicas do projeto para revisões, mas reafirmou o apoio geral ao documento.

O plano da proposta

Entre os principais pontos da reforma tributária, Tarcísio destacou a aprovação de aspectos como a tributação de base ampla, a implementação do Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) dual, o princípio de destino e a transição federativa. Para garantir o bem estar dos Estados, o governador propôs uma Câmara de compensação para possíveis perdas de arrecadação.

Automatização da cobrança de impostos

Ainda na mesma linha de diálogo, o governador de São Paulo apontou que o processo de arrecadação dos impostos e destinação dos créditos gerados poderia ser automatizado, como é observado em alguns países da União Europeia. Isso exigiria uma governança descentralizada, focada nos Estados, e defendendo uma gestão do conselho federativo mais “representativa”.

Pergunta relevante: A relação entre Tarcísio e Haddad é viável para a reforma tributária?

Ao comentar sobre as discordâncias pontuais em relação à proposta, Tarcísio assegurou que as divergências não representam um desafio na relação com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em resposta, Haddad agradeceu a visita do governador, reiterando o compromisso mútuo para promover a reforma tributária. O ministro destacou positivamente a disposição de Tarcísio, mesmo reconhecendo os possíveis desafios de curto prazo para São Paulo.

Haddad ainda pontuou que o trabalho do governo federal está muito concentrado na parte técnica, para dar apoio ao relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), para incorporar quaisquer possíveis alterações no texto. Ele defende uma votação com “ampla margem” na Câmara, “superando o número mínimo para passar a ideia de que é um projeto de país que está em curso”.