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Presidente Lula evita comentário sobre inelegibilidade de Bolsonaro após decisão do TSE

Lula celebra SUS e evita falar de Bolsonaro em evento
Lula celebra SUS e evita falar de Bolsonaro em evento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) optou por se esquivar ao ser solicitado a posicionar-se sobre a recente decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. Essa decisão foi o centro das atenções na última sexta-feira, 30 de junho de 2023, em Porto Alegre, durante a inauguração de blocos do Hospital das Clínicas e a entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida em Viamão.

O chefe do Executivo, que habitualmente inclui referências ao seu antecessor em seus discursos e entrevistas, prefere não pronunciar o nome de Bolsonaro. Mesmo questionado sobre obras realizadas pelo governo anterior durante suas viagens pelo país, o presidente, com seu estilo direto e enfático, não mencionou a decisão do TSE.

Qual foi a reação da plateia ao discurso de Lula?

No entanto, nem tudo foi silêncio em relação à inelegibilidade de Bolsonaro. Antes de o presidente Lula subir ao palco, a plateia já expressava a sua opinião. “Inelegível”, gritaram várias vezes os presentes durante o pronunciamento do Ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta. O ministro fez uma alusão à chegada da primavera, após um longo inverno, simbolizando o momento de renovação política que se vive no Brasil.

A finalidade da visita de Lula a Porto Alegre

A sua visita a Porto Alegre não foi unicamente marcada pela política. O presidente Lula aproveitou a ocasião para celebrar o SUS (Sistema Único de Saúde) e enfatizar a sua importância, principalmente em momentos de adversidade como o da pandemia da Covid-19. Ele lembrou que foi graças ao SUS e à dedicação dos profissionais de saúde que o país conseguiu enfrentar à pandemia.

Qual foi a posição de Lula em relação ao conflito na Ucrânia?

Ainda na mesma ocasião, Lula tocou em outro assunto delicado da política mundial. Ele admitiu que a guerra contra a Ucrânia foi uma ação provocativa da Rússia. Lula não poupou críticas em relação à quantidade de recursos gastos pelos países ricos para financiar o conflito. Em vez disso, argumentou que esses valores poderiam ser aplicados para promover a paz.