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Banco do Brasil e Cielo negam intervenção governamental na escolha de líder da Cateno

Banco do Brasil e Cielo se opõem a especulações
Banco do Brasil e Cielo se opõem a especulações

Em meio a rumores que eclodiram, o Banco do Brasil (BBAS3) e a Cielo (CIEL3) solicitaram esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na terça-feira (27), tendo em vista notícias que sugerem a interferência do atual governo na nomeação de um novo líder para o comando da Cateno, empresa reconhecida no mercado de pagamentos.

A torrente de especulações começou quando a Coluna do Broadcast do Estadão apontou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva estaria apoiando a candidatura de Guilherme Ítalo, jornalista ativo na equipe de transição da atual administração e representante do Partido Avante. No entanto, o BB e a Cielo prontamente buscaram esclarecer a situação.

Esclarecimentos sobre o papel do BB e da Cielo no comando da Cateno

De acordo com a informação citada no Broadcast, Ítalo teria recebido uma chancela do Banco do Brasil, que detém uma participação minoritária de 30% na Cateno por meio da BB Elo Cartões, enquanto os 70% restantes pertencem à Cielo. A Cateno é atualmente liderada por Luis Felipe Monteiro, secretário de Governo Digital na gestão de Paulo Guedes, ex-ministro da Economia.

Qual o papel real do Banco do Brasil e da Cielo no comando da Cateno?

Nos documentos publicados, ambos o Banco do Brasil e a Cielo reforçaram o fato de que a estatal detém apenas uma participação minoritária na Cateno, e, portanto, a indicação ao cargo em questão competiria à Cielo. O Banco do Brasil, por meio da BB Elo Cartões, tem direito de veto na seleção do líder.

O que a Cielo declara a respeito dessa situação?

A Cielo, por sua vez, enfatizou que, enquanto controladora da Cateno, sua autoridade se estende tanto às assembleias gerais quanto aos conselhos de administração. A empresa assegura que seu comitê de pessoas e remuneração avalia periodicamente a possível sucessão na liderança da Cateno. Entretanto, reitera que, até o momento, não há nenhuma conclusão ou recomendação do comitê nesse sentido.