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CNH: dívida pode levar a perda da habilitação?

CNH: divida pode levar a perda da habilitacao?
CNH: divida pode levar a perda da habilitacao?

O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão que tem causado muita polêmica e diz sobre a possibilidade da pessoa perder a CNH em caso de dívida na justiça.

Portanto, segundo a decisão do STF, o cidadão pode ou não perder a CNH em caso de dívida?

E sob quais circunstâncias a suspensão da CNH pode ocorrer? Basta está com o nome no SPC ou no Serasa?

Essas são algumas das dúvidas que surgiram após a decisão do STF que permitiu sim, a suspensão da CNH em caso de dívidas do cidadão(a).

Contudo, a decisão do STF é bem mais abrangente do que a suspensão da CNH.

STF decide por perda de CNH em caso de dívida

A saber, STF decidiu pela constitucionalidade de um dispositivo do Código de Processo Civil (CPC) que autoriza o juiz a determinar medidas coercitivas para cumprimento de ordem judicial.

Assim sendo, não somente a apreensão da CNH é possível, mas também o passaporte, além da proibição de participação em concurso e licitação pública.

O entendimento da maioria do Plenário acompanhou o voto do relator, ministro Luiz Fux.

Critérios para efetivação da suspensão da Habilitação

Como dissemos anteriormente, muitas dúvidas surgiram sobre quais seriam as condições ou critérios que a justiça levará em consideração para suspender a CNH do motorista com o “nome sujo”.

E entre os critérios que o juiz deve levar em consideração para determinar ou não a suspensão da habilitação estão os direitos fundamentais da pessoa, assim como os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5941 foi proposta pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

De acordo com o partido do presidente Lula, o cumprimento de decisões judiciais não deve se sobrepor aos direitos fundamentais do cidadão.

Durante o seu voto, o ministro relator Fux apontou que as medidas previstas no artigo não significam “excessiva discricionariedade judicial”.

Segundo o ministro, o juiz precisa necessariamente levar em consideração a proporcionalidade e a razoabilidade da ação para executá-la de forma menos grave ao infrator.

Assim, o juiz pode analisar caso a caso, para que não sejam cometidas qualquer tipo de injustiças ou forma de abuso na aplicação da lei.

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