O ex presidente Jair Bolsonaro (PL), o autointitulado, Imbrochável, vê a cada dia que passa, o seu projeto Pink e Cérebro de conquistar o mundo, no caso, o Brasil, escorrer pelo ralo por conta dos processos que responde no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Após ser derrotado nas eleições de 2022 e a frustrada tentativa Tabajara de golpe de estado dos seus fanáticos seguidores, com direito a Minuta do Golpe, bomba em posto de gasolina, orações para Et´s e tudo mais, agora Bolsonaro se aproxima de ficar inelegível.
O Imbrochável é alvo de dez ações no TSE, que visam a cassação de sua candidatura ou de um eventual novo mandato em caso de reeleição.
Nos processos, políticos e partidos o acusam de abuso de poder na campanha, principalmente do uso da máquina pública.
Assim, a opção que restou ao desmoralizado ex presidente e líder da extrema direita brasileira, é se apresentar ao TSE como vítima de perseguição política.
Bolsonaro responde a 10 processos no TSE que podem torná-lo inelegível
De acordo com aliados próximas de Bolsonaro, o Imbrochável não se cansa de lamentar que sofre perseguição política.
Assim, partindo desse pressuposto, a estratégia que Bolsonaro irá usar durante sua defesa no TSE é de que ele seria “vítima do sistema”.
E no caso de derrota no TSE, vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Não tem chance em nenhuma das duas cortes!
Até porque, é bom lembrar, que Bolsonaro será julgado pelo Tribunais e juízes que ele mesmo atacou.
De acordo com a colunista da Folha SP, Mônica Bergamo, Bolsonaro vai recorrer de todas as formas possíveis, mesmo em caso de condenação.
Inclusive, ele não descarta futuramente, após o ministro Alexandre de Moraes sair da presidência do TSE, entrar com um novo recurso.
O filho 01 de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o pai será o “maior cabo eleitoral da história”.
A fala do 01, e um exemplo da abordagem de vítima que o ex presidente Fujão vai usar.
Os julgamentos que podem tornar inelegível Bolsonaro, podem começar ainda nesse mês de abril.
PL, que tentou boicotar as eleições, defende ex presidente Imbrochável
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, teve uma condenação em 2013 pelo STF a sete anos e dez meses de prisão e multa que passou de R$ 1 milhão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A saber, Valdemar, o mesmo que levou uma multa de R$ 22 milhões por ter questionado, sem provas, o resultado do 2° turno das eleições presidenciais, disse que o processo do Ministério Público Eleitoral que pede a inelegibilidade de Bolsonaro é “absurdo”.
Entre os argumentos da base bolsonarista que que haveria uma perseguição ao líder da extrema direita brasileira, estão:
– a rapidez do processo, em comparação com o julgamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que demorou mais de dois anos até a decisão final.
– o fato de terem colocarem novas informações sobre os ataques golpistas de 8 de janeiro. Á época, os apoiadores de Bolsonaro insatisfeitos com o resultado eleitoral depredaram a sede dos três Poderes.
O documento que a defesa de Bolsonaro apresentou possui 70 páginas e a assinatura do advogado e ex-ministro do TSE Tarcísio Vieira de Carvalho Neto.
Os advogados afirmam ainda que o ex-presidente nem sequer estava no Brasil quando se desenrolou o episódio –Bolsonaro viajou para os Estados Unidos em dezembro passado, antes do final do mandato, ignorando o rito democrático de passar a faixa para o sucessor.
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