A elevação dos preços é uma das principais preocupações dos brasileiros. Uma vez que, o custo de vida tem se tornado cada vez mais alto e a média salarial da maioria não é suficiente para cobrir todas as despesas. Diante dessa situação, muitos recorrem aos jogos de azar na esperança de mudar sua sorte.
No entanto, a Caixa Econômica Federal divulgou recentemente um aumento no valor de diversos jogos. Sobretudo, incluindo a Mega-sena, Lotofácil, Quina e Lotomania, que entrará em vigor a partir do dia 30 de abril. Além disso, a partir de 3 de maio, a Timemania e o Dia da Sorte também sofrerão reajustes nos preços.
Novos valores dos jogos da Caixa
Conforme o anúncio da Caixa Econômica Federal, a aposta simples da Mega-Sena, que atualmente custa R$ 4,50, será reajustada para R$ 5. A Lotofácil, que custa R$ 2,50, passará para R$ 3, enquanto a Quina subirá de R$ 2 para R$ 2,50.
A Lotomania também sofrerá reajuste, indo de R$ 2,50 para R$ 3. O valor da Timemania será alterado de R$ 3 para R$ 3,50 e o do Dia da Sorte, de R$ 2 para R$ 2,50.
É importante ressaltar que esses valores são referentes às apostas simples. A Caixa informou que divulgará posteriormente os novos preços para apostas com 7 a 20 dezenas da Mega-Sena. Apesar do aumento nos preços, é possível que o valor final do prêmio aumente proporcionalmente.
Isso ocorre porque, dos valores arrecadados em cada concurso da Mega-Sena, 43% são destinados para a premiação. Portanto, se houver um mesmo número de apostas, mas com preços mais altos, a arrecadação total será maior, o que pode levar a um aumento no valor final do prêmio.
Entenda o porque desse aumento
A Caixa Econômica Federal justificou o reajuste dos preços das apostas como uma medida para recuperar o valor monetário das mesmas, tendo em vista a inflação. O aumento foi calculado com base nesse índice e, no caso da Mega-Sena, o jogo simples sofrerá um reajuste de 11,1%, enquanto o aumento médio em todos os jogos será de 25%.
O anúncio do reajuste, realizado em 10 de abril de 2023, foi o primeiro desde novembro de 2019, quando os preços já haviam sido reajustados em 28%.