A Caixa Econômica Federal, um banco amplamente conhecido pelos usuários de seus serviços bancários, emitiu um comunicado preocupante sobre o empréstimo consignado do INSS.
Recentemente, houve uma redução no limite da taxa de juros do consignado do INSS. E a Caixa Econômica Federal foi pega de surpresa pela mudança, que ocorreu sem aviso prévio.
Como resultado, a oferta da modalidade foi suspensa para todos, e isso terá um impacto significativo em milhares de brasileiros.
Redução na taxa de juros
No dia 13 de março, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), que está ligado ao Ministério da Previdência Social, reduziu o limite máximo da taxa de juros para empréstimos consignados do INSS de 2,14% para 1,70% ao mês.
Além disso, o CNPS também reduziu o limite da taxa de juros para o cartão de crédito consignado de 3,06% para 2,62%. Sobretudo, com o objetivo de proporcionar taxas de juros mais baixas para os segurados do INSS.
Parece que as mudanças tiveram um efeito reverso e acabaram prejudicando os segurados do INSS. Isso porque os principais bancos do país, como:
- Bradesco;
- Santander;
- C6 Bank;
- Itaú;
- Caixa Econômica Federal;
- E Banco do Brasil, suspenderam a oferta da modalidade.
A presidente da Caixa, Maria Rita Serrano, informou na última quinta-feira (23) que a instituição financeira manterá a oferta do consignado do INSS suspensa e não há previsão de retorno.
Dessa forma, a Caixa aguardará uma nova definição do limite de juros, que deve ser anunciada na próxima terça-feira (28).
Maria Rita Serrano, a nova presidente da Caixa Econômica Federal, informou que a suspensão da modalidade ocorreu porque o banco não foi informado com antecedência sobre a iniciativa de baixar a taxa de juros.
Além disso, as normas do Banco Central impedem que a Caixa faça qualquer tipo de operação que gere prejuízo. Portanto, o que levou à suspensão da oferta do consignado do INSS.
Ela informou também que, mesmo se a Caixa Econômica Federal não tivesse suspendido a oferta do consignado do INSS, o banco não teria capacidade para atender a alta demanda de pessoas interessadas no crédito.
Devido aos outros bancos também terem interrompido a oferta da modalidade. Além disso, ela revelou que o Ministério da Fazenda está ciente sobre o problema. Porém, ainda não há uma definição por parte do governo sobre o assunto.
Pronunciamento da Casa Civil falou sobre a suspensão
É válido ressaltar que o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), informou na última quarta-feira que o governo buscará um consenso em relação à taxa de juros que beneficie tanto os segurados da autarquia quanto os bancos.
Isso será discutido na nova reunião do CNPS, que definirá um novo teto de juros do empréstimo consignado do INSS, na próxima terça-feira (28).