Durante evento no qual o presidente Lula (PT) anunciou o novo Bolsa Família, a presidente da Caixa Econômica, Rita Serrano, anunciou que o banco estatal está desenvolvendo um cartão de débito para todas as beneficiarias(o) do Bolsa Família.
Portanto, em breve, todos os 21 milhões de cartões das beneficiárias(o) serão substituídos por um novo cartão que terá a função de débito.
Essa é apenas uma das novidades que acompanham a volta do Bolsa Família em 2023, que retornou oficialmente nesse mês de março.
Entre outras novidades anunciadas do programa que já passam a valer a partir 20 de março, quando o pagamento do mês começa a ser realizado, estão:
– Extra de R$ 150 para crianças de até de 6 anos.
– Exigência de cartão de vacinação
– Exigência de comprovante de matricula escolar (parar famílias que possuem filhos)
De acordo com Serrano, os beneficiários do Bolsa Família também terão um conta poupança digital na Caixa, vinculada a esse cartão.
“Pretendemos que todos os cartões do Bolsa Família sejam de débito. Estamos falando de 21 milhões de famílias. Os cartões de débito vão facilitar às pessoas a movimentarem as contas. Isso garante a bancarização dessas pessoas. Porque todos os beneficiários terão uma conta, uma poupança digital. Vamos bancarizar a população e facilitar a retirada desses recursos”.
Cartão do Bolsa Família vai ser de debito
De acordo com a Caixa Econômica, já havia uma pequena quantidade de cartões do antigo Auxílio Brasil que tinha a função de débito e chip.
Entretanto, eram poucos os cartões que possuíam essa opção.
No entanto, a ideia agora é expandir essa função a todos os 21 milhões de cartões do Bolsa Família.
Até então, a maior parte dos usuários tinha acesso ao seu benefício na boca do caixa e lotéricas, ou recebe pelo aplicativo “Caixa Tem”.
Serrano anunciou a novidade durante ação que promoveu o lançamento do programa Mulheres na Favela, no Complexo do Alemão, no Rio
Nessa primeira fase, a ideia é capacitar e orientar cerca de 50 mil mulheres em um ano e meio.
Logo após esse período de capacitação, elas estarão prontas para entrarem no mercado de trabalho.
Inicialmente três comunidades de diferentes cidades serão as pioneiras do programa Mulheres na Favela.
As comunidades são nas cidades do Rio, São Paulo e Salvador, onde serão ofertados cursos profissionalizantes e mentoria.
O Programa Mulheres na Favela está orçado em R$ 16 milhões.