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Chefe da Receita tentou liberar joias de Michelle Bolsonaro

Chefe da Receita tentou liberar joias de Michelle
Chefe da Receita tentou liberar joias de Michelle

Essa “confusão” entre o público e o privado é muito típico do clã Bolsonaro, sendo o caso das joias para Michelle a mais escandalosa dessas “confusões”.

Foram simplesmente 8 tentativas de Bolsonaro de tentar reaver as joias, mas em nenhum momento ele se dispôs a pagar o imposto sobre as joias.

Não bastasse Bolsonaro envolver membros das 3 Forças (exército, marinha e aeronáutica) na tentativa de resgatar as joias de Michelle, o chefe da Receita Federal também interviu para tentar liberar as joias.

A última dessas tentativas foi apenas um dia antes de Bolsonaro fugir para os Estados Unidos.

Muitos acham inclusive que Bolsonaro tenha levado a 2º caixa de presentes e que passou pela alfandega de forma ilegal.

Isso porque já sabe que o ex presidente recebeu a caixa em mãos.

Chefe da Receita tenta dar carteirada para liberar joias da Michelle Bolsonaro

No dia 29 de dezembro, dois dias antes do fim do governo Bolsonaro e um dia antes do fujão ir para a terra do Tio Sam, o primeiro-sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva, compareceu em “caráter de urgência” na Base Aérea de Guarulhos, em São Paulo.

Jairo, foi ao terminal da alfândega de Guarulhos “atender a demandas” do presidente da República, como mostra documento da FAB.

A “demanda” do então presidente Bolsonaro, eram as joias calculadas em R$ 16,5 milhões, presentes ditadura petrolífera  e genocida da Arábia Saudita a evangélica e baluarte da moralidade, Michelle Bolsonaro.

As joias foram retidas na alfandega quando Bento Albuquerque, militar e ex ministro de Bolsonaro, tentou entrar no país com as joias escondidas.

Pois bem, voltando ao dia 29, a 8º tentativa de Bolsonaro de reaver as joias, agora através do sargento Jairo.

O servidor da Receita Federal Marco Antônio Lopes Santanna, não cedeu as pressões e intimidações de Jairo para que liberasse as joias

O sargento tentou mostrar o seu celular a Santanna com um ofício dirigido “ao Sr. Julio Cesar”.

Entretanto, Santanna explicou a Jairo que o ofício no celular não se dirigia a ele, mas ao chefe da Receita.

A saber, é Julio Cesar Vieira Gomes, então chefe da Receita Federal colocado no cargo por Bolsonaro.

De acordo com Jairo, isso fazia parte da troca de governo:

“Não pode ter nada do antigo para o próximo, tem que tirar tudo e levar”.

Um exemplo da importância do servidor público de carreira e estabilidade de trabalho

O servidor Marco Antônio Lopes Santanna não “comeu reggae” do militar capacho de Bolsonaro e não liberou as joias.

Com isso, Jairo foi ficando impaciente e fez uma ligação para uma pessoa que chamou de coronel e tentou passar o celular para que Lopes falassem com o tal coronel.

Obviamente que Lopes não aceitou o celular e insistiu que Jairo apresentasse a ADM (Ato de Destinação de Mercadoria), documento necessário para liberação de bens.

Contudo, Jairo insistiu e disse que entraria em contato com o chefão, Julio, para dar a carteirada nas joias de R$ 16,5 milhões da Michelle Bolsonaro.

Pois não foi que o Julio Cesar, chefe da Receita e amigo de Bolsonaro, ligou parar o celular de Jairo, que tentou passar o aparelho para Santanna, que recusou.

Uma nova ligação tocou no celular do militar. Era Julio Cesar Vieira Gomes, o secretário que comandava a Receita Federal e era alinhado a Bolsonaro.

Santanna pediu, então, ao militar que aguardasse uma resposta do delegado da alfândega de Guarulhos, com o devido Ato de Destinação de Mercadoria, mas voltou a frisar que, mesmo com a apresentação do documento, naquela circunstância, haveria muita dificuldade em acessar as joias.

Por fim, casa Jairo tivesse recuperado as joias, elas entrariam pelo aeroporto de Brasília, portanto, fora de área da alfândega.

Assim, o casal Bolsonaro estaria livre para voar aos Estados Unidos no dia seguinte com milhões em joias roubadas do patrimônio público.

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