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Redes Sociais bolsonaristas perderam R$ 3,1 milhões

Redes Sociais bolsonaristas perderam R$ 3,1 milhões
Redes Sociais bolsonaristas perderam R$ 3,1 milhões

Ainda em agosto de 2021 perfis de rede sociais bolsonaristas que divulgavam informações falsas (fake news) sobre a segurança e confiabilidade das urnas eletrônicas foram desmonetizados por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Esse bloqueio das receitas publicitárias impôs uma perda na casa dos R$ 3,1 milhão a esses perfis bolsonaristas durante um período de 18 meses.

Isso porque a medida de desmonetização dos perfis foi suspensa essa semana.

Portanto, os canais bolsonaristas já podem voltar a ganhar dinheiro a parir da criação e divulgação de notícias falsas e da destruição de reputações.

No entanto, os valores que estão sobre retenção judicial desde agosto de 2021, vão permanecem retidos.

Redes Sociais bolsonaristas demonetizados

A saber, entre os principais canais bolsonaristas atingidos pela decisão judicial foram os:

– Folha Política, perdeu R$ 1 milhão

– Te Atualizei, perdeu R$ 886 mil

– Jornal Cidade Online, perdeu R$ 709 mil

– Terça Livre, perdeu R$ 182 mil

– Vlog do Lisboa, perdeu R$ 152 mil

De acordo com o TSE, as plataformas forneceram os números da desmonetização ao Tribunal.

Ao todo, foram 11 pessoas foram demonetizadas em suas plataformas do Youtube, Facebook e Instagram.

Do valor total bloqueado, 96% corresponde ao dinheiro de publicidade oriundos do Youtube.

O responsável pela decisão da demonetização ainda em 2021 dos canais bolsonaristas foi o corregedor-geral do TSE, ministro Luís Felipe Salomão.

A medida foi no âmbito de um inquérito administrativo que investiga ataques ao sistema eleitoral, do qual inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro faz parte.

A decisão atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF).

Na época, Salomão afirmou que os alvos vinham “obtendo vantagens financeiras mediante os já conhecidos e reiterados ataques infundados” ao sistema eleitoral, e que desmonetização seria uma forma de retirar o “estímulo financeiro” por trás das práticas.

Em sua decisão, Salomão não determinou o cancelamento dos pagamentos, ou seja, as plataformas poderiam continuar recebendo os valores das publicidades findas dos canais.

Contudo, ao invés de repassar para os responsáveis, deveriam depositá-los em uma conta judicial.

Pois bem, na última quarta-feira, 01, por decisão do atual corregedor, ministro Benedito Gonçalves, a desmonetização dos canais foi suspensa.

De acordo com Benedito, que não é bendito, o principal objetivo da desmonetização já havia sido cumprido: “desestimular a prática de condutas que poderiam influenciar indevidamente o resultado das Eleições 2022”.

 No entanto, Benedito destacou que há indícios de que os recursos “resultaram de atividade ilícita”, e que os valores já bloqueados devem permanecer assim porque também pode ser utilizado em uma eventual investigação criminal.

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