Entenda o motivo do Governo fazer integração de dados INSS e CadÚnico e prepare-se para não ter surpresas e saber como evitar a perda de benefícios.
Esse é o momento em que o Governo Federal começa a fazer cruzamento de dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Bolsa Família.
A busca é para identificar irregularidades no programa social, para isso, o governo fará averiguações no banco de dados.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, desde janeiro tem informado que de março a dezembro de 2023 estaria realizando um pente-fino.
E para fazer uma análise mais profunda e não apenas nos cadastros do Bolsa Família.
O governo quer analisar aposentadorias, pensões e outros benefícios de pagamento, utilizando compartilhamento de informações.
Com a integração do compartilhamento de informações entre os dados do INSS e Bolsa Família, o governo pretende atualizar o CadÚnico (Cadastro Único).
Por ser a base de armazenamento de dados do programa social, o governo espera tornar o Bolsa Família mais transparente e mais seguro.
Combatendo as tentativas de fraude, por parte de quem não deveria ter recebido ou estar recebendo o benefício destinado à famílias de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade.
O próprio Governo federal regula o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), mas com a integração, informações de repasse indevido serão evitadas.
Quem será cortado do Bolsa Família e deixará de receber?
Milhões de famílias terão o Cadastro Único analisado a partir de março e a previsão é terminar em dezembro de 2023.
Até o momento, o governo divulgou que mais de 1,5 milhão de beneficiários serão suspensos.
E deixarão de receber e não poderão mais receber o repasse de R$ 600,00 do programa social.
Famílias unipessoais serão as primeiras a serem analisadas, muitos desses cadastros foram identificados com alguma irregularidade.
O número de famílias que declararam ser de baixa renda, mas possui renda superior as regras do Bolsa Família, também terão o benefício cancelado.
Por outro lado, cerca de 700 mil famílias deverão ser integradas ao benefício do Bolsa Família.
Pois o governo quer atender as pessoas que realmente precisam do recurso.
Muitos beneficiários tem o pagamento do programa social como única ou principal renda para a manutenção da família em suas necessidades mais básicas, como alimentação.