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Haddad Promete Redução Do Rombo Público Aumentando A GASOLINA?

o que fizeram para reduzir o rombo nas contas públicas?
o que fizeram para reduzir o rombo nas contas públicas?

Inicialmente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu uma redução no rombo das contas do governo para 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 (R$ 100 bilhões). E ainda, zerar o déficit em meados de 2024 está por trás do ataque do PT à equipe econômica.

Contudo, o fogo amigo ganhou maior evidência com a bola da vez. A disputa política em torno do reajuste dos impostos federais sobre a gasolina, mas muito antes essa insatisfação já estava em ebulição e pôde ser observada nos grupos de WhatsApp de integrantes do partido.

Proposta de Haddad

Dessa forma, desde o anúncio do pacote fiscal pela equipe econômica, tem havido críticas crescentes. Mesmo depois de Haddad ter sugerido que o déficit de R$ 231,5 bilhões poderia ser revertido para um superávit de R$ 11,1 bilhões. A cúpula do PT e economistas ligados ao partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva consideram que o risco de retração da atividade econômica, com a taxa Selic em 13,75% e uma crise de crédito iminente, torna improvável a reversão do déficit. Eles acreditam que o ajuste fiscal deve ser gradual.

Assim, ao longo do mandato de Lula, após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que aumentou os gastos em 2023. O foco principal seria impedir a retração da economia e garantir um crescimento maior, que permitiria um aumento da arrecadação e uma trajetória fiscal mais favorável. Na opinião desse grupo, o governo pode conviver com déficits por um período mais longo.

No entanto, com o pacote de ajuste, Haddad mudou completamente essa tendência, o que melhorou a confiança do mercado na capacidade do governo de apresentar um novo arcabouço fiscal,. Mas causou divergências dentro do PT e entre ministros mais ideológicos do núcleo político. Os petistas acreditam que o ministro está se alinhando equivocadamente ao mercado e colocando em risco a popularidade do presidente, o que pode abrir espaço para a oposição da extrema direita.

A oposição de Haddad

Desde o anúncio do pacote fiscal pela equipe econômica, a crítica ao compromisso assumido pelo ministro da Fazenda em relação à reversão do déficit tem aumentado. Para a cúpula do PT e economistas ligados ao partido do presidente Lula, o ajuste fiscal deve ser gradual. Ao longo do mandato de Lula, e o foco principal é impedir a retração da economia e garantir um crescimento maior.

Os defensores do ajuste gradual têm agora como referência André Lara Resende, um dos idealizadores do plano real e crítico feroz dos juros altos e da alegação de risco fiscal para manter a taxa Selic em 13,75% no Brasil. Lara Resende, que tem sido citado no mercado como candidato à vaga de diretor do Banco Central. Ela critica economistas e a mídia por “martelarem” o problema do déficit público e da insustentabilidade da dívida.

Por outro lado, os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro usam a melhora das contas públicas como uma evidência de que não há como o governo Lula falar em “herança maldita” de Bolsonaro na área orçamentária. No entanto, técnicos da área econômica destacam que muitas despesas foram postergadas, o que acabou permitindo um resultado melhor.

Além disso, Haddad tem o problema da definição da indicação do novo diretor do BC. Se perder o controle da indicação para a ala política, seria outra derrota para ele. A escolha do nome tem deixado os ânimos à flor da pele com o risco de o nome não passar pelo crivo de Haddad.