O Governo Federal anunciou o primeiro repassa no valor de R$ 170 milhões para estados e municípios de todo o Brasil. O objetivo do governo é contribuir com a ampliação e o reforço das políticas de atendimento social.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do governo Lula, serão ao todo R$ 2,2 bilhões destinados ao longo do ano.
O dinheiro é parte da recomposição orçamentária do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
“Esses repasses são de extrema importância para garantir a continuidade das atividades e programas desenvolvidos pelo SUAS, que oferecem suporte aos cidadãos que se encontram em situação de vulnerabilidade ou risco social”, disse em nota o ministro Wellington Dias.
Em nota, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informou que o valor enviado a Estados e municípios é o dobro do destinado na gestão anterior, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Lula tem reunião para decidir sobre imposto dos combustíveis
Inicialmente agendada para as 18 horas dessa segunda-feira, 27, a reunião entre Lula, Haddad e Prates foi antecipada para as 10 horas da manhã, no Palácio do Planalto.
Isso porque, a isenção de PIS/Cofins para gasolina e álcool termina na terça-feira, 28.
Assim, a decisão vai ser em cima hora.
Todavia, há esse conflito entre a ala política do governo, que defende uma prorrogação da isenção por pelo menos maias 60 dias.
Enquanto a ala economia, liderada por Haddad, quer a volta da tributação.
De acordo com a equipe econômica não há espaço fiscal para a manutenção da desoneração sobre combustíveis, basta lembrar que está previsto um déficit de R$ 200 bilhões no orçamento do governo para 2023.
E a prorrogação da isenção custaria cerca de R$ 28,8 bilhões aos cofres públicos até o fim do ano, de acordo com cálculos da Fazenda.
Com a palavra, Gleisi Hoffmann, presidente do PT
Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), se pronunciou através do seu Twitter:
“não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”. “Antes de falar em retomar tributos sobre combustíveis, é preciso definir uma nova política de preços para a Petrobras. Isso será possível a partir de abril, quando o Conselho de Administração for renovado, com pessoas comprometidas com a reconstrução da empresa e de seu papel para o País”, declarou na rede social.
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