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Lula decide se continua ou não com desoneração da gasolina

Lula decide se continua com desoneracao da gasolina
Lula decide se continua com desoneracao da gasolina

Entre tantos problemas herdados da gestão anterior, o corte de impostos sobre o combustível foi uma das maiores bombas deixadas para o governo do presidente Lula (PT).

E nessa segunda-feira, 27, o presidente Lula deve decidir se prorroga ou não corte dos impostos sobre a gasolina e etanol.

A desoneração dos impostos do gás de cozinha e do diesel já estão confirmadas até o fim do ano.

Portanto, Lula se reunião com seu Ministro da Fazenda, Fernando Haddad e com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates para decidir sobre a questão.

Questão que está dividindo opiniões dentro do próprio PT. Por exemplo, Haddad é a favor da volta da cobrança do imposto, enquanto Lula e a presidenta do PT, Gleise Hoffman são a favor da manutenção da isenção.

Ou seja, há um embate entre a ala econômica e política do governo acerca da questão.

Lula tem reunião para decidir sobre imposto dos combustíveis

Inicialmente agendada para as 18 horas dessa segunda-feira, 27, a reunião entre Lula, Haddad e Prates foi antecipada para as 10 horas da manhã, no Palácio do Planalto.

Isso porque, a isenção de PIS/Cofins para gasolina e álcool termina na terça-feira, 28.

Assim, a decisão vai ser tomada em cima hora.

Todavia, há esse conflito entre a ala política do governo, que defende uma prorrogação da isenção por pelo menos maias 60 dias.

Enquanto a ala economia, liderada por Haddad, quer a volta da tributação.

De acordo com a equipe econômica não há espaço fiscal para a manutenção da desoneração sobre combustíveis, basta lembrar que está previsto um déficit de R$ 200 bilhões no orçamento do governo para 2023.

E a prorrogação da isenção custaria cerca de R$ 28,8 bilhões aos cofres públicos até o fim do ano, de acordo com cálculos da Fazenda.

Com a palavra, Gleisi Hoffmann, presidente do PT

Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), se pronunciou através do seu Twitter:

“não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”. “Antes de falar em retomar tributos sobre combustíveis, é preciso definir uma nova política de preços para a Petrobras. Isso será possível a partir de abril, quando o Conselho de Administração for renovado, com pessoas comprometidas com a reconstrução da empresa e de seu papel para o País”, declarou na rede social.

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