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Aliados de Bolsonaro tentam derrubar decreto anti armas de Lula

Aliados de Bolsonaro tentam derrubar decreto de Lula
Aliados de Bolsonaro tentam derrubar decreto de Lula

Como prometido durante sua campanha a presidência, Lula, no seu primeiro dia como presidente, revogou vários decretos de armas assinados por ex presidente Bolsonaro.

Contudo, logo após os novos decretos anti-armas de Lula, houve uma enxurrada de ações na tentativa de anular os novos decretos do presidente Lula.

E essas ações estão vindo tanto por parte do judiciário, quanto do Congresso e obviamente, de políticos aliados e juízes alinhados com Bolsonaro.

Para se ter uma ideia, desde o dia 3 de janeiro ate hoje, foram 17 projetos apresentados por 34 deputados e 2 senadores no sentido de desfazer as medidas do presidente.

A ideia dos parlamentares bolsonaristas é retomar a política de facilitação de posse e porte de armas de fogo.

De acordo com o decreto assinado pelo presidente Lula, ficam suspensos os novos registros para a aquisição e transferência de armas e de munições de uso restrito a colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) e particulares

Além do mais, o decreto também diminui o total de armas e munições permitido e suspende qualquer nova licença a clubes de tiro.

E no primeiro mês com os novos decretos anti-armas de Lula, já houve uma relevante queda de 71% no número de armas cadastradas em relação ao mesmo período de 2022.

A liberação de armas por Bolsonaro

Entre as autorizações concedidas por Bolsonaro para aquisição de armas, era possível um frequentador de clube de tiro possuir até 60 armas de fogo

Nos últimos quatro anos, um frequentador de clube de tiro, passou a ter direito a possuir 60 armas, das sendo 30 de uso restrito.

É incrível que um cível ou mesmo um oficial das forças armadas, tenha o direito de possuir 60 armas em casa, sendo 30 de uso restrito das forças armadas do país.

Ainda mais se analisado, mesmo que de forma muito superficial, o contexto de violência de raça, de gênero, religioso enfim… que vivemos no país.

O que argumentam os parlamentares bolsonaristas contra o decreto de Lula

Entretanto, os aliados de Bolsonaro no congresso não parecem entender muito bem de contextualização de fatos sociais.

Assim, a justificativa que o deputado General Girão (PL-RN) encontrou para legitimar a derrubada o decreto de Lula foi relacionar, falsamente, a queda de homicídios ao aumento de armas nas mãos da população. Diga-se passagem, bolsonarista.

Até porque não tenho visto educares(a), pedreiros, produtores culturais, porteiros, garis… preocupados em comprar uma arma, muito menos 60.

Sendo assim, não é necessário fazer muito esforço para entender que essa política de liberou geral das armas atende a um grupo muito especifico e minoritário da sociedade brasileira.

Visto que, até mesmo a grande maioria dos eleitores do próprio Bolsonaro não apoiaram sua política de armas.

De acordo com Girão, o PROBO, ele não vê relação alguma entre os números da violência no Brasil, equiparados aos de países em guerra, e os CACs, clubes de tiro e uso de calibres restritos, na proliferação da violência.

“Ao contrário, observa-se que, mesmo com aumento de 300% nos registros de arma de fogo pelos CACs, tal aumento não refletiu no aumento da violência”.

Com a voz, Dudu Bananinha

Já o filho 03 do “Imbrochável”, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ou Dudu Bananinha, como foi carinhosamente apelido pelo ex vice-presidente do papai, Hamilton Mourão, também quer o retorno dos decretos do papai.

Outra que também quer ter 60 armas dentro de casa é Julia Zanatta (PL-SC).

Segundo a deputada, o texto de Lula é inconstitucional, pois extrapola os limites do cargo do presidente e ainda pode gerar desemprego.

“Só a indústria nacional de armas e munições gera 70 mil empregos diretos e indiretos, fatura mais de R$ 6 bilhões por ano e exporta cerca de R$ 2,7 bilhões, gerando mais de R$ 1,9 bilhão em pagamento de impostos.”

Realmente é impressionante.

Infelizmente a deputado não considerou qual o valor das vidas humanas perdidas para um fajuto faturamento R$ 6 bilhões, tanto comemorado pela aliada de Bolsonaro.

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