O presidente Lula (PT) deu algumas sugestões a ONU para tentar dar fim a guerra na Ucrânia.
E essas sugestões foram muito bem recebidas pelos governos europeus que estão tentando junto ONU a aprovação de uma nova resolução condenando a invasão da Ucrânia pelos russos.
De acordo com o noticiado, a ideia dos líderes europeus é colocar a propostas feita pelo presidente Lula na emenda.
A saber, a sugestão principal de Lula, vai além apenas da condenação por conta da agressão russa, e propõe a “suspensão de hostilidades”.
Ou seja, Lula propõe um cessar-fogo para que se possa chegar a um entendimento comum para o fim da guerra e saída dos russos do território ucraniano.
Por mais obvio que isso esse pedido possa parecer, até então nada assim havia sido proposto.
Assim, até o momento apenas resoluções que pediam a retirada imediata das tropas russas do território ucraniano haviam sido feitas.
Hora, é claro que a Rússia não vai deixar de bombardear a Ucrânia só porque a ONU ou a União Europeia pediram, né!
Até agora, todas as resoluções foram no sentido de pedir a retirada imediata das tropas russas dos locais ocupados no território ucraniano.
Dessa forma, um cessar-fogo para se possa amenizar o sofrimento do povo ucraniano, enquanto se utiliza um espaço de diálogo para pôr fim a invasão.
Lula, Ucrânia e o protagonismo internacional do Brasil
Portanto, a incorporação das sugestões do presidente Lula à resolução que os países europeus entregaram a ONU, pode levar o Brasil a votar a favor do texto contra a Rússia.
Entretanto, até o momento o governo ainda não se posicionou a cerca da sua decisão final de votar ou não a favor do texto.
Fortalecida a imagem do Brasil com a posse do presidente Lula, o Brasil volta a ocupar um protagonismo internacional condizente com seu tamanho.
Por isso, é de fundamental relevância para os diplomatas europeus, que o Brasil seja um dos patrocinadores da resolução.
Entretanto, isso acabaria com o papel de neutralidade no qual o presidente brasileiro tem se posicionado.
Desta forma, ainda existe uma grande hesitação por parte dos europeus sobre a adesão do Brasil.
Isto porque, o artigo 5º da resolução, pede a “retirada imediata” do exército russo, o que o governo brasileiro não acredita na viabilidade dessa opção.
De acordo com o governo brasileiro e outros países emergentes, o artigo 5º pode inviabilizar o diálogo com os russos, já que ele envolveria não apenas as áreas invadidas nesses últimos doze meses, assim como da Crimeia.
É mais um exemplo do protagonismo internacional no qual Lula está inserindo novamente o Brasil.
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